Salário Mínimo 2026: Impactos e Novidades para o Seu Bolso

A partir de 1º de janeiro de 2026, o Brasil terá um novo piso salarial, com um reajuste que supera os 6%. Essa mudança não afeta apenas o salário mínimo, mas também aposentadorias, seguro-desemprego e as cotas do PIS/PASEP.

O aumento representa um ganho real para o trabalhador, já que supera a inflação estimada para o período. O impacto imediato nos benefícios é significativo, com o salário mínimo sendo o “piso” da economia brasileira.

Benefícios Reajustados

Quando o salário mínimo sobe, os seguintes benefícios são automaticamente reajustados: Ninguém que recebe o piso da Previdência poderá ganhar menos que R$ 1.621,00. Idosos e pessoas com deficiência de baixa renda recebem o valor integral do novo mínimo.

O valor das parcelas mínimas é corrigido com base no novo piso. O valor máximo pago ao trabalhador (para quem trabalhou os 12 meses do ano-base) passa a ser de R$ 1.621,00.

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Tabela de Impacto do Salário Mínimo: Antes vs. Depois

Benefício	Valor em 2025	Novo Valor em 2026
Salário Mínimo	R$ 1.518,00	R$ 1.621,00
Cota Mensal PIS/PASEP	R$ 126,00	R$ 135,08
Contribuição MEI (DAS)	R$ 75,60	R$ 81,05

Atenção ao MEI e Contribuições Previdenciárias

Se você é ou faz contribuições facultativas ao INSS, prepare-se para o ajuste na guia mensal (DAS). Como o cálculo do imposto do MEI é baseado em 5% do salário mínimo, o valor da contribuição subirá proporcionalmente.

O Reajuste de 6%: Por Que Isso Acontece?

O cálculo do reajuste segue uma combinação de fatores: INPC (inflação acumulada nos 12 meses anteriores), garantindo o poder de compra, e o crescimento do PIB (crescimento da economia de dois anos antes), garantindo o aumento real. Esse modelo visa dar previsibilidade ao mercado e garantir que o salário do trabalhador cresça acima dos preços dos supermercados.

Com o aumento confirmado, é um bom momento para revisar seu planejamento financeiro para o início de 2026. Lembre-se que, apesar do ganho no salário, serviços corrigidos pelo mínimo (como taxas judiciais e contribuições sindicais) também ficam mais caros.