Safra ajusta portfólio, prioriza Telefônica Brasil (VIVT3) e Itaúsa (ITSA4) para dezembro de 2025. Reestruturação visa otimizar carteira Top 10 Stocks
A Safra realizou ajustes estratégicos em seu portfólio de ações recomendado para dezembro de 2025, com foco no setor de telecomunicações. Houve uma alteração significativa, com a exclusão da ação da TIM Brasil (TIMS3) e a inclusão da Telefônica Brasil (VIVT3).
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Essa mudança faz parte de uma reestruturação da carteira Top 10 Stocks, visando otimizar a composição e abrir espaço para ações que não apresentaram o desempenho esperado no período recente de alta do mercado.
Os analistas da Safra mantêm uma visão positiva sobre o setor de “telco”, destacando a abordagem ponderada da Telefônica Brasil em relação à concorrência e sua diversificação de produtos. A instituição acredita que a Vivo possui um alcance mais amplo em relação aos serviços de telefonia móvel, o que a torna uma opção interessante para o portfólio.
Embora não seja o cenário-base, a Safra avalia a possibilidade de a Telefônica Brasil pagar dividendos extraordinários, o que representaria um catalisador positivo para a tese de investimento. A ação VIVT3 agora possui um peso de 12% na carteira recomendada para dezembro.
Além da alteração no setor de telecomunicações, a Safra também realizou pequenos ajustes nos pesos de outras ações. Houve uma redução nas alocações em Copel (CPLE3), Multiplan (MULT3) e JBS (JBSS32) com o objetivo de diminuir a correlação da carteira com curvas de juros e commodities.
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O espaço gerado por essas reduções foi alocado principalmente em Itaúsa (ITSA4), que teve sua exposição aumentada de 12% para 16%. A Itaúsa é vista com bons olhos devido ao forte desempenho de lucros do Itaú Unibanco e à sua negociação com múltiplos abaixo da média histórica.
A expectativa é de que a Itaúsa distribua dividendos extraordinários, repassando todos os proventos recebidos do Itaú Unibanco.
Em novembro, a carteira recomendada do Safra registrou um retorno de +6,55%, superando o Ibovespa, que teve alta de +6,37%. No acumulado do ano, a carteira avança 36,86%, contra 32,25% do Ibovespa.
Segue a composição da carteira recomendada para dezembro:
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