Operação visa a compra de 70% do capital da empresa, que foi privatizada em abril de 2024. Saiba mais no Poder360.
A Sabesp formalizou a compra do controle da Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) por um investimento de R$ 1,13 bilhão. A aquisição visa integrar os sistemas Guarapiranga e Billings, buscando garantir a segurança hídrica da capital paulista.
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Segundo o anúncio, a Sabesp adquirirá 74,9% das ações ordinárias da Emae, detidas pela Phoenix Água e Energia, do empresário Nelson Tanure, por R$ 59,33 por ação. Adicionalmente, a companhia comprará 66,8% das ações preferenciais da Eletrobras, por R$ 32,07 por ação.
A conclusão das transações está condicionada à aprovação dos órgãos reguladores e da defesa da concorrência. Com a liberação da Aneel e do Cade, a Sabesp alcançará 70,1% do capital total da Emae.
Nelson Tanure declarou não ter participado das negociações e informou que buscará a via judicial para contestar a operação, conforme reportagem da Folha de S.Paulo.
A Emae foi criada em 1998, após a cisão da Eletropaulo. A empresa atua na geração de energia hidrelétrica, com usinas que geram 1.663 GWh, suficiente para abastecer 825 mil residências na Grande São Paulo. A companhia opera também travessias por balsas na Represa Billings.
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Em 2023, a Emae registrou lucro de R$ 150,5 milhões e um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões. A composição acionária da empresa inclui o governo do Estado (com 39% das ações), a Eletrobras (também com 39%) e acionistas minoritários, representando 33% do capital.
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