O Sistema Integrado Metropolitano de abastecimento, que atende a região metropolitana de São Paulo através de sete mananciais, opera atualmente com 26,42% de sua capacidade de armazenamento, representando o nível mais baixo registrado nos últimos dez dias.

A situação demanda atenção constante, segundo o governo estadual.

Monitoramento e Ações da Sabesp

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informa que mantém o sistema sob monitoramento contínuo, com reforço no bombeamento, direcionamento do abastecimento para o período noturno e o apoio de caminhões-pipa em áreas críticas.

A empresa busca garantir o fornecimento de água à população.

Reservatórios em Baixo Nível

Dois dos principais reservatórios do estado, Alto Tietê e Cantareira, apresentam volumes próximos de 20% da sua capacidade. O Cantareira, principal produtor de água da região, abastece 46% da população e registrou o nível mais baixo em outubro, atingindo 24,2% do volume útil em 24 de dezembro.

Leia também:

Silvério Vasques preso na Superintendência da Polícia Federal após flagrante no Paraguai

Perry Bamonte, ex-guitarrista do The Cure, falece aos 65 anos

Corinthians é o maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior!

Fatores que Impactam o Abastecimento

A situação crítica é resultado de dois fatores principais: uma onda de calor recorde, com temperaturas máximas de 36,2°C em São Paulo, e o aumento do consumo de água, que atingiu até 60% em alguns pontos da região metropolitana. A Sabesp produzia 66 mil litros de água por segundo para atender 21 milhões de habitantes da região metropolitana.

Previsão Climática e Medidas de Economia

As previsões indicam que as chuvas em janeiro ficarão abaixo da média, o que pode agravar a situação. Diante disso, o governo de São Paulo emitiu um alerta para a população, solicitando a economia no consumo de água. A Sabesp, em parceria com a Arsesp, autoriza a gestão da demanda no período noturno, das 19h às 5h.

Infraestrutura e Integração dos Sistemas

O sistema de abastecimento é integrado, conectando mananciais, adutoras e estações de tratamento, permitindo a transferência de água entre sistemas e reduzindo o risco de desabastecimento. Obras recentes, como a transposição Jaguari-Atibainha e a conclusão do Sistema São Lourenço, buscam minimizar os riscos e garantir o abastecimento da região metropolitana.