Ruy Ferraz Fontes, “Mascherano”, preso: líder do PCC envolvido em crime
Felipe Avelino de Souza, o “Mascherano”, é apontado como autor do crime pelo Comando da Capital; outros suspeitos estão foragidos, um morreu.

Polícia Civil de São Paulo Prende Felipe Avelino de Souza, Conhecido como Mascherano
A Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão de Felipe Avelino de Souza, também conhecido como Mascherano, em 6 de maio. A detenção ocorreu sob suspeita de envolvimento no crime que resultou no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A defesa do suspeito não foi localizada para prestar depoimento.
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A operação, coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), resultou na quinta pessoa presa no caso. Outros dois indivíduos permanecem foragidos, e um foi morto em confronto com a polícia no Paraná. As investigações buscam identificar o planejamento e a execução do crime, que foi considerado minuciosamente planejado e executado em uma via pública movimentada, com o uso de armas de grande calibre.
Investigações e Suspeitos
As investigações apontam para o envolvimento da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no crime. O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, declarou que não há dúvidas do envolvimento da facção. A polícia identificou oito suspeitos de envolvimento, sendo cinco presos, incluindo um possível executor. Um dos suspeitos, apontado como atirador, foi morto em confronto com a polícia no estado do Paraná.
Detalhes da Prisão e Evidências
A prisão de Mascherano ocorreu em Cotia, na Grande São Paulo. Durante a operação, foram apreendidos itens como celulares, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, mil euros e 10 mil dólares, além de cartões bancários, três registros de armas de fogo e um registro de CAC (Colecionador, Atirador, Caçador). Um bilhete com anotações contendo nomes de um homem e uma mulher também foi encontrado. As investigações buscam determinar a motivação e os mandantes do crime.
Contexto do Caso e Envolvimento da Prefeitura
Ferraz Fontes foi assassinado após encerrar o expediente na Prefeitura de Praia Grande, onde exercia a função de Secretário de Administração. Ele foi vítima de tiros e, em seguida, seu veículo foi prensado por um ônibus. As investigações indicam que o crime foi minuciosamente planejado e executado. O prefeito Alberto Mourão (MDB) ressaltou que Ferraz trabalhava em projetos para reduzir gastos da prefeitura, como a substituição da frota convencional por veículos elétricos. A polícia continua investigando o caso, buscando identificar todos os envolvidos e esclarecer a motivação do crime.
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