Testes de armas incluem lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de atingir os Estados Unidos.
A Rússia anunciou na quarta-feira (22) a realização de um extenso exercício de treinamento que envolveu armas nucleares. A informação foi divulgada em um contexto de crescente tensão internacional, um dia após os Estados Unidos adiarem os planos para uma segunda cúpula entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump. O objetivo do exercício visava demonstrar o poderio militar da Rússia.
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O Kremlin divulgou um vídeo que mostra o general Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior, apresentando o relatório de atividades a Vladimir Putin. O vídeo detalhava a operação, que incluiu lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais, com capacidade de atingir o território dos Estados Unidos. A demonstração ocorreu em um momento crítico da guerra na Ucrânia.
Em momentos-chave do conflito, o presidente Putin ressaltou o poderio nuclear da Rússia como um sinal de alerta direcionado à Ucrânia e aos seus aliados no Ocidente. A Rússia busca enfatizar a seriedade da situação e a necessidade de uma abordagem cautelosa.
Paralelamente, a agenda internacional se concentrava nos preparativos para uma possível cúpula entre Putin e Trump. Os dois líderes já haviam concordado em realizar um encontro na Hungria, com a expectativa de que ocorresse em um período de algumas semanas. No entanto, após um telefonema entre diplomatas, a Casa Branca anunciou que Trump não tinha planos de se encontrar com Putin “no futuro imediato”.
Trump justificou a decisão, afirmando que não deseja desperdiçar uma reunião, uma posição também expressa pelo Kremlin. Apesar disso, autoridades russas indicaram que os preparativos para a cúpula continuam, ressaltando a necessidade de uma preparação completa, que demanda tempo.
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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou que as datas ainda não foram definidas, mas que a preparação completa é essencial. A Rússia reiterou seus termos para um acordo de paz com a Ucrânia, incluindo o controle total da região sudeste de Donbass, conforme divulgado pela agência de notícias Reuters.
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