A Rússia manifestou nesta segunda-feira (22) que as discussões para encerrar a guerra na Ucrânia estão apresentando “avanços lentos”. O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Riabkov, apontou para “tentativas extremamente prejudiciais e maliciosas” por parte de alguns países que buscam dificultar o processo diplomático.
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Reações e Críticas
Riabkov ressaltou a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de buscar soluções que abordem as causas profundas do conflito e que sejam duradouras. No entanto, criticou a postura de alguns países europeus em relação ao plano proposto por Washington.
Negociações em Miami
Novas negociações sobre o plano dos EUA foram realizadas neste fim de semana em Miami, com reuniões separadas entre o governo Trump e enviados russos e ucranianos. Apesar de não ter produzido avanços significativos, as partes expressaram otimismo.
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Propostas em Divergência
Estados Unidos e Ucrânia descreveram as conversas como “produtivas e construtivas”. A Ucrânia alega que ainda lhe pedem concessões significativas, como ceder toda a região leste do Donbass à Rússia.
Propostas Europeias
Os europeus, aliados de Kiev, apresentaram uma proposta paralela que envolvia o envio de uma força multinacional à Ucrânia, garantias semelhantes às do Artigo 5 do Tratado da Otan para Kiev e um exército ucraniano de 800.000 soldados. Todos esses elementos são considerados inaceitáveis por Moscou e já foram rejeitados no passado.
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Conclusão
As negociações seguem em andamento, com divergências entre as partes envolvidas. A busca por um acordo de paz continua sendo um desafio complexo, com diferentes perspectivas e interesses em jogo.
