Rússia abre para diálogo sobre testes nucleares; Lavrov defende verificação sísmica. Tensão EUA-Rússia aumenta com acusações de Trump.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira (11) que seu país está “disposto” a discutir as preocupações levantadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação a supostos testes nucleares subterrâneos realizados em segredo.
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A declaração ocorre em meio ao aumento das tensões entre as duas maiores potências nucleares do mundo, desencadeado pela condução de testes por parte dos EUA e pelas alegações de Trump.
O presidente norte-americano acusou a Rússia de realizar detonações nucleares em segredo, argumentando que essa prática é comum entre todos os países que possuem armas nucleares. Lavrov, em uma entrevista transmitida pela televisão, negou as acusações e defendeu que os Estados Unidos poderiam utilizar o sistema global de monitoramento sísmico para verificar se a Rússia havia detonado uma ogiva nuclear.
Adicionalmente, o chefe da diplomacia russa afirmou que as questões dos testes nucleares e da cúpula de Budapest, adiada indefinidamente por Trump devido ao conflito na Ucrânia, são distintas. Lavrov enfatizou que o Kremlin permanece aberto a uma possível reunião entre os presidentes russo e americano.
A declaração de Lavrov surge em um contexto de crescente frustração de Trump com o presidente russo Vladimir Putin, devido à recusa do líder russo em interromper a ofensiva em curso na Ucrânia. A situação reflete a complexidade das relações internacionais e a persistência de tensões geopolíticas.
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