Faria Lima Ascende no Ranking Global de Ruas Comerciais das Américas
São Paulo se destaca no cenário internacional do mercado imobiliário, com a Rua Faria Lima conquistando um lugar de destaque no ranking das 30 ruas mais caras das Américas. O dado, divulgado pelo estudo anual Main Streets Across the World 2025 da consultoria Cushman & Wakefield, demonstra a crescente valorização do eixo financeiro paulistano.
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A Faria Lima, em seu trecho sul, ocupa a 25ª posição regional, com um valor de 920 euros por metro quadrado ao ano. Essa ascensão chama a atenção, pois a via não possui a vocação tradicionalmente varejista, ao contrário de outras ruas mapeadas no estudo. “A presença da Faria Lima no ranking chama atenção justamente porque ela não tem uma vocação comercial das ruas tradicionalmente mapeadas pelo estudo, mas sim um eixo de lajes corporativas de altíssimo padrão,” afirma Dennys Andrade, head de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield no Brasil.
Fatores que Impulsionam a Valorização
A valorização da Faria Lima é resultado da escassez de pontos comerciais na região, combinada com o aquecimento do mercado e a demanda por espaços de alto padrão. “O que ocorre é um reflexo direto da valorização acelerada da região, cujos preços pedidos têm ficado quase o dobro da média de São Paulo.
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Os escassos pontos comerciais na região seguem a tendência, impulsionados por contratos mais longos e por uma demanda muito aquecida de empresas que querem estar nesse endereço,” complementa Andrade.
Outras Ruas Comerciais Brasileiras em Destaque
Além da Faria Lima, outras ruas comerciais brasileiras se destacaram no ranking das Américas. A Oscar Freire, em São Paulo, registrou um crescimento de 65% sobre o ano anterior, atingindo aluguéis de 1,1 mil euros por metro quadrado ao ano. Já a Rua Visconde de Pirajá, no Rio de Janeiro, e a Avenida Garcia D’Ávila, também no Rio, apresentaram altas de 30% e 20%, respectivamente.
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Ranking Global e Tendências do Mercado
Globalmente, a New Bond Street, em Londres, lidera o ranking com aluguéis de 20,4 mil euros por metro quadrado ao ano. O estudo aponta que a combinação de alívio inflacionário, retomada do turismo internacional e crescimento dos salários reais tem sustentado o apelo das principais ruas comerciais do mundo.