Rosneft analisa venda de ativos após sanções e espera aprovação dos EUA

Rosneft analisa propostas de compra e aguarda licença do Tesouro dos EUA para finalizar operações.

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(Imagem de reprodução da internet).

Lukoil Busca Vender Ativos Internacionais em Resposta a Sanções

A Lukoil, a segunda maior produtora de petróleo da Rússia, anunciou nesta segunda-feira, 27, que pretende vender seus ativos internacionais como reação às novas impostas por Estados Unidos e Reino Unido contra empresas do setor energético russo.

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A empresa iniciou a análise de propostas de potenciais compradores e pode solicitar a extensão da licença para garantir a continuidade das operações durante o processo de venda.

As medidas econômicas fazem parte de um novo pacote de restrições anunciado na última quarta-feira, 22, pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que atingiu diretamente as estatais Lukoil e Rosneft, além de outras empresas russas envolvidas em exportações de energia.

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Essas sanções visam reduzir a receita energética do Kremlin, em meio à continuidade das sanções implementadas em fevereiro de 2022.

Ativos Internacionais da Lukoil

A Lukoil responde por 2% da produção mundial de petróleo. A empresa possui uma presença expressiva fora da Rússia, principalmente na Europa, no Oriente Médio e na Ásia Central. Dentre os ativos internacionais mais relevantes estão o campo petrolífero de West Qurna 2, no Iraque, onde a empresa detém participação de 75%, com produção superior a 480 mil barris por dia; e a refinaria Lukoil Neftohim Burgas, na Bulgária, com capacidade para 190 mil barris diários, considerada a maior dos Bálcãs.

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Impacto das Sanções

A companhia também controla a refinaria Petrotel, na Romênia, e fornece petróleo à Hungria, Eslováquia e Turquia, além de manter terminais, redes de varejo e projetos de exploração na África, América Latina e Cazaquistão. A decisão da Lukoil é considerada a medida mais significativa já tomada por uma empresa russa desde a nova leva de sanções ocidentais.

A venda de ativos internacionais pode reduzir a presença da Rússia no mercado global de refino e distribuição, ao mesmo tempo em que amplia o controle de países aliados sobre cadeias regionais de energia.

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