Rolls-Royce Phantom comemora 100 anos: legado de luxo e estrelas
Rainha Elizabeth e John Lennon exaltam o carro mais luxuoso do mundo, unanimidade entre a elite global.

A História Icônica do Rolls-Royce Phantom
Com apenas 21 anos de experiência em produção automotiva, a Rolls-Royce apresentou o Phantom em maio de 1925. Este modelo se tornou não apenas o mais importante da marca inglesa, mas também o carro mais luxuoso do mundo, um fenômeno cultural que influenciou o cenário global.
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O Phantom: Um Símbolo de Poder e Prestígio
A declaração de Chris Brownridge, diretor executivo da marca, sobre o Phantom estar “no topo de todos os automóveis Rolls-Royce” é amplamente aceita. O veículo se tornou uma recompensa para o sucesso e um símbolo poderoso de poder e prestígio, presente em momentos cruciais da música, política e arte.
Características e Produção do Phantom
O chassi do Phantom, emprestado do Silver Ghost e totalmente manual, abrigava um motor de seis cilindros com 7,7 litros. Os faróis eram de níquel com lâmpadas que imitavam as da Ópera de Paris, revestidos de prata. Como outras marcas de luxo da época, a Rolls-Royce vendia apenas o chassi, permitindo que clientes encomendessem carrocerias e interiores de encarroçadoras renomadas como Brewster, Vanden Plas e Park Ward.
As carrocerias incluíam cortinas de seda e um interfone para comunicação entre passageiros e motorista, separados por uma divisória. A produção foi supervisionada por Frederick Henry Royce, que havia fundado a empresa de engenharia elétrica em 1904.
Evolução do Phantom: Modelos e Personalizações
Em 1929, a Rolls-Royce lançou o Phantom II, com um chassi novo e mais aerodinâmico, além de motor e transmissão aprimorados. A cabine incluía luzes que indicavam os comandos, como virar à esquerda ou à direita.
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O Phantom III, lançado em 1936, foi o primeiro com motor V12 e o último projetado sob a gestão de Henry Royce, que faleceu três anos antes, aos 70 anos.
Personalizações Notáveis
O Phantom IV foi destinado exclusivamente à realeza e a chefes de Estado, com apenas 18 unidades produzidas. A primeira foi entregue à Rainha Elizabeth em 1950, após a Rolls-Royce substituir a Daimler como fornecedora oficial da família.
O Phantom V, produzido em 516 exemplares, incluindo um encomendado por John Lennon, que o pediu todo preto, tanto por dentro quanto por fora. Lennon justificou a escolha com a frase: “Se estiver claro quando você chegar em casa, continua escuro dentro do carro – basta fechar todas as janelas e você continua na boate”.
O Phantom V do Beatle ficou marcado por sua pintura psicodélica, utilizada para o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, e foi leiloado por US$ 2,3 milhões em 1985.
O Legado do Phantom VI e a Era BMW
O Phantom VI, o mais longevo, fabricado por 22 anos, foi o último modelo puramente britânico, descontinuado em 1992 e retomado em 2003, inaugurando a planta de Goodwood e a era BMW.
Atualmente, o Rolls-Royce Phantom está na oitava geração, mantendo a tradição de luxo e exclusividade da marca.