Novo presidente eleito prioriza ajuste econômico antes de negociar com bloco comercial, do qual país é membro.
O presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz, declarou nesta segunda-feira (20) que a estabilização da economia e a garantia da segurança jurídica são passos cruciais antes de iniciar negociações com o Mercosul. A declaração reflete a complexidade da situação econômica do país e a necessidade de reformas estruturais para garantir um futuro promissor no bloco regional.
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A Bolívia participa do Mercosul, um bloco econômico que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Apesar da integração, o país ainda está em processo de adaptação às normas do bloco e não aplica a Tarifa Externa Comum para importações de fora do grupo. Essa situação demonstra a necessidade de ajustes internos para uma participação mais efetiva no Mercosul.
Em resposta a perguntas da CNN durante uma coletiva de imprensa, Rodrigo Paz enfatizou que a prioridade imediata é reordenar a economia boliviana. Ele justificou que, para negociar com o Mercosul, o país precisa estar em condições de competir e garantir os interesses de todos os envolvidos. A segurança jurídica é um elemento fundamental nesse processo.
O presidente eleito ressaltou que o Mercosul é um processo que demanda tempo e que a Bolívia precisa se preparar adequadamente. A estabilização econômica, a definição de um ambiente jurídico claro e a garantia de segurança jurídica são os pilares para que o país possa avançar nas negociações com o bloco regional. Ele concluiu que a prioridade é ordenar a casa antes de buscar oportunidades no Mercosul.
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