O Rodoanel Mário Covas (SP-021) é um anel rodoviário com extensão projetada de 177 quilômetros, que circunda a região central da Grande São Paulo. Considerado uma das maiores obras de engenharia viária do estado, seu objetivo principal é interligar as dez principais rodovias estaduais e federais que chegam à capital paulista.
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A rodovia funciona como um desvio estratégico para o tráfego, especialmente de caminhões.
Função Principal
A principal função do Rodoanel é criar rotas alternativas que evitem que veículos de passagem, principalmente os de carga provenientes do interior do estado e de outras regiões do país com destino ao Porto de Santos, precisem circular pelas já congestionadas vias urbanas da metrópole, como as Marginais Tietê e Pinheiros.
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Estrutura e Trechos
O Rodoanel é projetado como uma autoestrada de alto padrão com acesso restrito, composto por duas pistas com três faixas de rolamento cada. A via está localizada em uma faixa que varia de 20 a 40 quilômetros do centro da capital.
Trechos Concluídos
A construção do Rodoanel foi dividida em quatro trechos. O Trecho Oeste, com 32 km de extensão, foi o primeiro a ser entregue, em 2002. Ele conecta as rodovias Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes.
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Outros Trechos
O Trecho Sul, inaugurado em 2010, possui 57 km e faz a ligação entre o final do trecho Oeste e o Complexo Viário Jacu Pêssego. O Trecho Leste, com 43,5 km, foi aberto ao tráfego em 2014, conectando a Rodovia Ayrton Senna à Rodovia Presidente Dutra.
O Trecho Norte, com 44 km, tem previsão de conclusão para 2026. Ele ligará a Rodovia Presidente Dutra ao Trecho Oeste, fechando o anel viário.
Impactos e Conclusão
A ideia de construir uma via perimetral em São Paulo surgiu na década de 1950, mas o projeto só ganhou força nos anos 1990. Desde a sua implementação parcial, o Rodoanel já apresenta impactos significativos na mobilidade urbana. Estudos apontam para uma redução considerável do tráfego de caminhões nas marginais, o que contribui para a melhoria da fluidez e a diminuição do desgaste do asfalto das vias internas.
Além de ser um corredor logístico crucial para o escoamento da produção nacional, conectando importantes rodovias ao Porto de Santos e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.