A defesa do ex-jogador Robinho sofreu mais uma derrota na Justiça. A Segunda Câmara Criminal do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, por unanimidade, um pedido de suspensão da homologação da pena de nove anos de prisão. O ministro Francisco Falcão, relator do caso, ressaltou que a matéria já havia sido analisada em outras instâncias. “Estou rejeitando os embargos e dizendo, inclusive, que, por três vezes, essa matéria já foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”. Ele lembrou que o pedido buscava a soltura de Ricardo Falcão, amigo de Robinho condenado pelo mesmo crime.
Na semana passada, o STF já havia decidido, por 10 votos a 1, manter o ex-atleta preso.
Os advogados sustentavam que a aplicação da Lei de Migração – utilizada como base para homologar a pena – seria ilegal, uma vez que o crime ocorreu antes da promulgação da norma, em 2017. A Justiça, contudo, não concordou com essa interpretação. Robinho foi condenado na Itália por estupro de uma jovem albanesa, em 2013, quando atuava pelo Milan. O crime ocorreu em uma boate e envolveu outros cinco homens, incluindo Ricardo Falco, que também cumpre pena no Brasil.
Na Itália, o ex-jogador interpôs recursos em todas as instâncias, porém a condenação foi confirmada definitivamente em 2022. Considerando que ele já havia retornado ao Brasil, a Justiça italiana solicitou sua extradição, pedido negado pelo governo brasileiro devido à sua condição de cidadão nacional. Assim, a Itália solicitou que a pena fosse cumprida no Brasil, o que foi aceito pela Justiça.
Com informações do Estado Conteúdo.
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Fonte por: Jovem Pan