RN conquista vitória histórica na França com aprovação de resolução contra Acordo Argélia

RN conquista vitória histórica na França com aprovação de resolução contra acordo com Argélia. Marine Le Pen pressiona governo Macron por revogação.

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(Imagem de reprodução da internet).

RN Alcança Marco Político na França com Aprovação de Resolução

O Reagrupamento Nacional (RN), partido liderado por , obteve uma vitória significativa nesta quinta-feira, 30 de outubro de 2025, ao aprovar pela primeira vez uma resolução na Assembleia Nacional francesa. A votação, realizada em Paris, ocorreu com uma margem de apenas um voto: 185 parlamentares votaram a favor e 184 contra.

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O documento, disponível em formato PDF (90 kB), solicita a revogação do acordo bilateral de 1968, que simplifica a entrada de imigrantes argelinos no país.

A aprovação representa um marco importante para o RN, que tem enfrentado isolamento das demais legendas no Parlamento. A votação, que ocorreu com uma diferença de apenas um voto, demonstra a crescente influência do partido na política francesa.

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O resultado foi crucial para o RN, que buscava romper com o isolamento político.

Apoio de Partidos de Centro e Direita Impulsiona a Resolução

A aprovação da resolução foi possibilitada pelo apoio de parlamentares de partidos de centro e direita. A ausência de diversos membros do partido do presidente Emmanuel Macron, Renaissance, também contribuiu para o resultado. Apenas 30 dos 92 membros do partido compareceram para votar contra a medida.

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O apoio adicional veio de 17 deputados do Horizons, partido de centro-direita liderado pelo ex-primeiro-ministro Edouard Philippe. Esse apoio foi considerado decisivo para o resultado final da votação.

Le Pen Celebra e Pressiona Governo

Marine Le Pen, líder do RN, comemorou a aprovação da resolução, afirmando que “pela primeira vez, um texto apresentado pelo Reagrupamento Nacional foi adotado”. A deputada reforçou o pedido para que o primeiro-ministro Sébastien Lecornu revogue o acordo com a Argélia.

Le Pen utiliza o resultado como instrumento de pressão política, buscando que o governo francês adote formalmente a revogação do acordo bilateral.

Reação Política e Críticas

O ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, que anteriormente defendia o fim do acordo durante tensões diplomáticas, não participou da votação. Partidos de esquerda criticaram a ausência de Attal e o comportamento dos parlamentares governistas, considerando a votação uma vitória simbólica para o RN e um fortalecimento político de Marine Le Pen.

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