Rio de Janeiro Fortalece Presença de Facções Criminosas em Penitenciárias Federais
O estado do Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no Brasil em número de presos integrantes de facções criminosas transferidos para penitenciárias federais. Atualmente, 58 indivíduos ligados a grupos criminosos estão sob custódia em presídios federais localizados em Brasília, Catanduvas, Campo Grande, Mossoró e Porto Velho.
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A maior parte desses presos está concentrada nas unidades de Catanduvas e Campo Grande.
Presença de Lideranças Criminosas
O Rio de Janeiro fica atrás apenas de São Paulo, que é o estado berço do Comando Vermelho, a maior facção criminosa do país, e que mais envia presos para a esfera federal. Dentre os presos, destacam-se figuras como Marcinho VP (Márcio dos Santos Nepomuceno), apontado pelas autoridades fluminenses como chefe do Comando Vermelho, e Beira-Mar (Luiz Fernando da Costa), também conhecido como “01”, que se tornou o primeiro interno do Sistema Penitenciário Federal.
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Operação Contenção e Transferências
Para transferir um preso para o Sistema Penitenciário Federal, é necessária uma decisão judicial e, com isso, a Polícia Penal Federal realiza a transferência, por avião, em um forte esquema de segurança. A penitenciária de Catanduvas, construída a um custo de cerca de R$ 20 milhões, abriga Beira-Mar desde 2006, quando ele foi transferido da sede da Polícia Federal de Brasília.
Impacto da Megaoperação
A megaoperação, denominada “Operação Contenção”, que envolve cerca de 2.500 policiais civis e militares, visa combater a expansão territorial do Comando Vermelho e prender lideranças criminosas. A operação, que ocorreu na noite de terça-feira (28), resultou em 64 mortos – 60 criminosos e 4 policiais –, 81 presos e 93 fuzis apreendidos.
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), solicitou mais dez vagas para a transferência imediata de lideranças criminosas para presídios federais.
Conclusão
A “Operação Contenção” representa a maior operação da história do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de conter a influência de facções criminosas e fortalecer a segurança pública. A operação demonstra a complexidade do combate ao crime organizado e a necessidade de ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança.