Operação Contenção no Rio gera insegurança: 52% dos cariocas sentem o estado “menos seguro” após ação contra o CV. 121 mortos, incluindo 39 de outros estados
Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que 52% dos moradores do Rio de Janeiro consideram o estado “menos seguro” após a operação policial que visava o Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, ocorrida em 28 de outubro.
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A ação resultou em vítimas, incluindo policiais. A pesquisa foi conduzida nos dias 30 e 31 de outubro, com uma amostra de 1.500 moradores do Rio de Janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
O relatório completo está disponível em formato PDF (13,6 MB).
O governador (PL-RJ) classificou a operação como um “sucesso”. Já o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que foi “o maior baque que o CV já tomou”. As declarações foram feitas a jornalistas um dia após a operação.
Adicionalmente, a pesquisa investigou a percepção dos habitantes do Rio de Janeiro sobre a situação do estado. Para 87% dos fluminenses, o estado “vive uma situação de guerra”, enquanto apenas 13% discordaram da afirmação.
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A operação Contenção, focada no CV, resultou em 121 mortes, sendo considerada a maior ocorrência de fatalidades em um único evento na história do estado. A operação superou em número de mortes o massacre do Carandiru, em 1992, que resultou na morte de 111 detentos.
Durante a operação, 113 pessoas foram presas. Aproximadamente 40% dos presos não são originários do Rio de Janeiro, com suspeitas de envolvimento de indivíduos de 8 estados: Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. Entre os mortos na operação, 39 são de outros estados.
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