O município do Rio de Janeiro entrou em estágio 2 de atenção devido à operação das polícias Militar e Civil, concentrada na região dos complexos da Penha e do Alemão. A medida indica um risco de ocorrência de alto impacto. A operação mobilizou 2.500 policiais civis e militares com o objetivo de prender líderes criminosos e impedir o fortalecimento de organizações criminosas.
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A Prefeitura do Rio de Janeiro comunicou que vias nos entornos dos complexos do Alemão, Penha, Chapadão, São Francisco Xavier (zona norte); Freguesia (Jacarepaguá); e Taquara (zona sudoeste) estão temporariamente interditadas devido a ocorrências policiais.
Impactos Operacionais e de Transporte
A Rio Ônibus alterou os itinerários de mais de 100 linhas devido à operação. A Mobi-Rio informou que os corredores Transbrasil e Transcarioca do BRT, além dos serviços de conexão do BRT, foram impactados. A prefeitura recomenda evitar a circulação nas áreas afetadas, permanecer em local seguro e manter-se informado através dos canais oficiais do COR.
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Recomendações e Recursos de Emergência
A prefeitura aconselha o download do aplicativo COR.Rio (disponível para Android e iOS) e o uso dos telefones de emergência 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros) em caso de necessidade. A operação resultou em pelo menos 64 mortos, conforme dados do governo do estado.
Até o momento, 81 pessoas foram presas e 72 fuzis foram apreendidos, com a contagem de drogas em andamento.
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Preocupação da Alerj e Recomendações
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) manifestou preocupação com a escalada de violência provocada pela megaoperação. A comissão oficiará o Ministério Público e as polícias Civil e Militar, buscando explicações sobre as circunstâncias da ação, que transformou as favelas do Rio em cenário de conflito.
A deputada Dani Monteiro (PSOL) enfatizou a necessidade de políticas de segurança baseadas em direitos, inteligência e planejamento, em vez de violência.
