Rio de Janeiro: Aumento Alarmante de Violência Doméstica e Ações Judiciais

Rio de Janeiro registra aumento de violência doméstica com 4% mais casos e 7mil prisões de agressores. Dados do TJRJ apontam para necessidade de mais ações.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aumento de Casos de Violência Doméstica no Rio de Janeiro

Os números relacionados à violência doméstica no estado do Rio de Janeiro continuam em alta. Dados do Observatório Judicial de Violência contra a Mulher, vinculado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), apontam para um aumento significativo nos casos de violência de gênero.

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Durante o período analisado, foram realizadas 33.562 audiências sobre violência de gênero, representando um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Em 2025, mais de trinta mil medidas protetivas de urgência foram protocoladas no Rio de Janeiro, evidenciando a necessidade de ações mais efetivas.

Análise de Feminicídios e Processos Judiciais

Apesar de uma leve queda nos feminicídios – 93 casos em 2025 contra 100 em 2024 – houve um aumento no número de sentenças e audiências relacionadas à violência contra a mulher. Foram registradas 68.743 sentenças entre janeiro e novembro, com um aumento de 6,57% em comparação com o mesmo período de 2024.

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Prisões de Agressores e Ações de Proteção

O número de prisões de agressores também cresceu, alcançando 4.771 em 2025, em comparação com 4.578 no ano anterior. Paralelamente, foram encaminhadas a abrigos, como medida de proteção emergencial, 58 mulheres vítimas e seus filhos menores de idade.

A Central Judiciária de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência Doméstica (Cejuvida) prestou 7.740 atendimentos.

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Integração entre Órgãos e Redes de Proteção

A Cejuvida atua de forma integrada ao Plantão Judiciário, oferecendo suporte a magistrados e delegados de polícia fora do horário forense. A central garante o encaminhamento rápido e seguro das vítimas às casas abrigo, assegurando proteção imediata e preservação da vida.

A iniciativa reforça a articulação entre o Judiciário, a segurança pública e a rede de proteção social no enfrentamento à violência doméstica no estado.

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