Baixos Índices de Vacinação no Rio de Janeiro Levantam Preocupação com Poliomielite

O estado do Rio de Janeiro enfrenta desafios para atingir a meta de 95% de vacinação contra a poliomielite, um objetivo não alcançado desde 2016. A situação é particularmente preocupante devido à presença de uma parcela da população com idade avançada, que não vivenciou os impactos da paralisia infantil e, portanto, pode ser mais vulnerável a casos inesperados da doença.

Dia Mundial de Combate à Poliomielite e a Importância da Vacinação

A data, celebrada nesta sexta-feira (24), serve como um lembrete da necessidade de conscientização sobre os riscos da não vacinação. A última ocorrência da poliomielite no estado foi registrada em 1987, mas a persistência de baixos índices de cobertura vacinal representa um risco para a retomada da doença.

Campanha Nacional de Multivacinação e Reforço em Crianças

Diante dessa situação, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) promove a Campanha Nacional de Multivacinação até o dia 31 deste mês, com foco na vacinação de crianças que ficaram com doses atrasadas. A campanha oferece a vacina contra a poliomielite, além de todas as outras vacinas previstas no calendário nacional.

Esquema de Vacinação e o Papel do ‘Zé Gotinha’

O esquema de vacinação contra a poliomielite inclui quatro doses, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e uma dose de reforço aos 15 meses. A figura do ‘Zé Gotinha’ tem sido historicamente importante para a divulgação da importância da vacinação no Brasil.

Atenção à Vigilância Epidemiológica e Circulação do Vírus

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES-RJ, Cristina Giordano, ressalta a importância de manter a vacinação em dia, alertando para a circulação do vírus em outros países e o risco de contaminação por meio de viagens. A vacinação é a principal forma de prevenção contra a poliomielite.

Leia também:

Anvisa aprova uso de Mounjaro contra apneia do sono

Homens com aumento de peito buscam tratamento seguro

Microcápsulas florais podem revolucionar tratamento de câncer, diz UNC

Conclusão

Apesar dos esforços da SES-RJ para ampliar a cobertura vacinal, a retomada da poliomielite no Rio de Janeiro depende do engajamento da população e da manutenção de altos índices de vacinação. A vigilância epidemiológica e a conscientização sobre a importância da vacinação são cruciais para garantir a proteção da população contra essa doença.