Uma pesquisa divulgada na segunda-feira, 3 de novembro de 2025, revelou que 72% da população do Estado do Rio de Janeiro se opõe à facilitação da compra ou acesso a armas de fogo, em decorrência dos eventos relacionados à operação que resultou na morte de 121 pessoas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os dados indicam que 24% dos entrevistados expressaram apoio à ampliação da compra e porte de armas, enquanto 4% declararam não saber ou não opinar sobre o tema.
Segmentação da Opinião por Identificação Política
Entre os eleitores que se identificam como “lulistas”, 95% se manifestaram contra a facilitação do acesso às armas de fogo. No grupo que se define como “esquerda, não lulista”, 98% também se opuseram à medida. Em contraste, entre os eleitores que se identificam como “bolsonaristas”, 55% expressaram apoio à facilitação, e entre os que se identificam como “direita, não bolsonarista”, 54% concordaram.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Posicionamento de Eleitores Independentes
O levantamento também apontou que 82% de eleitores declarados “independentes” se posicionaram contrários à medida. A pesquisa incluiu uma série de perguntas aos eleitores fluminenses sobre segurança pública, após a operação nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.
Apoio à Classificação como Terrorismo
A pesquisa indica que a maioria dos entrevistados é favorável a enquadrar as facções do crime organizado como organizações terroristas, com 72% a favor e 23% contra, além de 5% que não sabem ou não opinaram. Um Projeto de Lei (PL) com esse objetivo está em tramitação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Intervenção de Autoridades e Dados da Operação
A relatoria do PL está a cargo do deputado (União Brasil-CE), que também é secretário de Segurança Pública de São Paulo. A operação Contenção, que resultou em 113 prisões, identificou que cerca de 40% dos presos não são do Rio de Janeiro, com suspeitos de 8 Estados fora do Rio, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro detalhou que entre os mortos na operação estavam chefes do tráfico de diferentes Estados.
