O prefeito de Rio Bonito do Iguaçu (PR), em entrevista, descreveu a cidade como “toda no chão” após os fortes estragos causados por um evento climático severo. A situação exige uma reconstrução completa da cidade. O executivo ainda não divulgou uma estimativa dos custos necessários para a reconstrução, indicando que a avaliação precisa de mais tempo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O governo do Paraná declarou estado de calamidade pública e luto oficial de três dias, buscando agilizar a liberação de recursos e a dispensa de licitações. A extensão dos danos é alarmante, com a Defesa Civil informando que mais de 90% do município foi destruído. A população local, estimada em cerca de 14.000 habitantes, enfrenta uma crise humanitária, com mais de 1.000 moradores desalojados e abrigos emergenciais sendo organizados com apoio de cidades vizinhas.
O evento climático foi causado por uma combinação rara de fatores, incluindo ar quente e úmido associado a uma frente fria. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) classificou a intensidade dos ventos como extremamente elevada, atingindo graus raros no sul do estado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A análise preliminar indicou que o fenômeno foi classificado na escala EF3, o que demonstra a magnitude do evento.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, da Defesa Civil e da Secretaria da Saúde estão atuando no local, conduzindo resgates, atendendo feridos e avaliando os danos. O governo estadual está articulando apoio do governo federal e de empresas privadas para auxiliar na reconstrução.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Foram enviados materiais de apoio, como telhas, lonas e cestas básicas, para atender os desabrigados. A situação exige uma resposta coordenada e um esforço conjunto para superar os desafios enfrentados pela população de Rio Bonito do Iguaçu.
