Cheias no Rio Acre: Crise Humanitária e Maior Cheia em 50 Anos
A histórica enchente no Rio Acre, originária no Peru e cortando o estado do Acre, causou um impacto devastador, deixando pelo menos 758 pessoas desabrigadas ou desalojadas, conforme dados divulgados pelo governo estadual. A crise afeta mais de 20 mil pessoas, com cinco municípios em estado de emergência, incluindo a capital, Rio Branco.
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A situação é considerada crítica e representa a maior cheia registrada nos últimos 50 anos.
Impacto da Cheia e Medidas de Emergência
A enchente, desencadeada por fortes tempestades, atingiu o pico de 14,17 metros no Rio Acre no sábado, 30 de setembro, ultrapassando sua cota de transbordamento. A governadora em exercício, Mailza Assis, decretou situação de emergência de nível 2 nos municípios de Feijó Plácido de Castro Rio Branco Santa Rosa do Purus Tarauacá, com validade de 180 dias. Uma força-tarefa foi montada, envolvendo diversos órgãos e instituições, para auxiliar os afetados e mitigar os riscos da situação.
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Dados da Crise e Distribuição dos Afetados
Segundo o boletim da Defesa Civil, divulgado na manhã de terça-feira, 30 de setembro, 758 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, abrangendo 241 famílias. Destas, 443 estão abrigados em instalações governamentais espalhadas pelo estado, enquanto 315 famílias buscam refúgio em casas de parentes, amigos ou estabelecimentos de hospedagem.
A situação exige atenção e apoio imediato às vítimas.
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Condições Climáticas e Volume de Chuvas
O volume de chuvas que antecedeu a cheia foi expressivo. Em dezembro, o acumulado atingiu 483 milímetros, representando um aumento de 97% em relação à média esperada para o período, que era de 265 milímetros. Nos últimos quatro dias, o volume de chuvas somou 246 milímetros, intensificando ainda mais a crise no estado do Acre.