Investigação da Origem de Metanol Adulterante em Bebidas Alcoólicas
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a origem do metanol utilizado para adulterar bebidas alcoólicas, como gin e vodka, no estado de São Paulo. A substância, altamente tóxica, já causou seis casos de intoxicação confirmados, incluindo três mortes, e dez estão em apuração.
Ações do Governo Federal em Resposta à Crise
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que a investigação busca apurar a origem da substância e a rede de distribuição, que, segundo ele, pode se estender a outros estados. A suspeita é de que o crime organizado, possivelmente o PCC, esteja envolvido no esquema.
Aumento Incomum de Casos e Alerta
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o número de intoxicações por metanol em São Paulo é “elevado e inusitado”, fugindo do padrão comum. O país costuma registrar cerca de 20 casos por ano, e a concentração de ocorrências em um único estado chamou a atenção das autoridades.
Resposta Imediata do Governo
Diante do cenário, o governo federal agiu rapidamente. O Sistema de Alerta Rápido (SAR) do governo, que monitora intoxicações por causas desconhecidas, emitiu um alerta. Em seguida, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) divulgou uma nota técnica para estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, alertando sobre a possibilidade de contaminação.
Decisões e Ações Definidas
Foi estabelecido que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiría um alerta aos Procons de todo o país, com orientações a fornecedores e consumidores. O Ministério da Saúde seria o responsável por coordenar o atendimento, reforçando a necessidade de notificação de casos suspeitos.
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Uma nota técnica seria publicada para orientar profissionais de saúde sobre os sintomas e a identificação da intoxicação. O Ministério da Agricultura e Pecuária avaliaria ações de fiscalização.
Reforço das Ações de Saúde e Apoio Técnico
O Ministério da Saúde reforça que, em caso de suspeita, a notificação deve ser feita imediatamente, sem necessidade de diagnóstico final. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 centros de informação e assistência toxicológica em todo o país, onde a população pode buscar ajuda.