Ricardo Galvão assume cadeira na Câmara após Boulos em ministério

Ricardo Galvão é demitido por Bolsonaro do INPE em 2019. Decisão polêmica marca o período no instituto.

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(Imagem de reprodução da internet).

Guilherme Boulos Assume Secretaria-Geral da Presidência

Com o anúncio do Palácio do Planalto, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) será o novo Secretário-Geral da Presidência da República. Essa mudança pode abrir espaço para o atual presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Ricardo Galvão (Rede-SP), buscar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Ricardo Galvão e a Câmara

A possibilidade de Galvão seguir para a Câmara dos Deputados está sendo analisada. A nomeação de Boulos para a Secretaria-Geral representa uma estratégia do governo para se conectar com diferentes setores da sociedade, incluindo movimentos sociais como o MTST.

Ricardo Galvão: Experiência e Controvérsias

Ricardo Galvão possui uma extensa trajetória na ciência e tecnologia. Foi físico de plasmas, professor aposentado da USP (Universidade de São Paulo), e ocupou cargos de destaque, como diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e presidente da Sociedade Brasileira de Física.

Durante seu período no INPE, Galvão enfrentou críticas e ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019. Essas críticas se referiam a dados sobre desmatamento na Amazônia, com Bolsonaro acusando o INPE de apresentar informações falsas e de atuar em benefício de organizações não governamentais.

Galvão defendeu a credibilidade dos dados do INPE e o trabalho dos técnicos do instituto, que é reconhecido internacionalmente como referência na área.

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Nova Estratégia Governamental

A troca na Secretaria-Geral da Presidência foi definida em reunião entre Lula, Boulos, Márcio Macêdo e outros ministros palacianos, conforme nota do Palácio do Planalto. Essa mudança visa aproximar o governo de diferentes segmentos da sociedade, especialmente movimentos sociais.

A nomeação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral é vista como uma estratégia para o governo em relação às eleições de 2026.

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