Quatro dias após a morte de Rhianna Alves, uma jovem de 18 anos que sofreu feminicídio, o Ministério Público da Bahia (MPBA) apresentou denúncia formal. Rhianna foi assassinada durante uma viagem entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, sofrendo estrangulamento.

A investigação está em andamento, com o principal suspeito, um motorista de aplicativo, agora formalmente acusado.

Suspeito e Prisão Preventiva

Após a confissão do crime, o motorista de aplicativo foi mantido à disposição da Justiça. Inicialmente, a Polícia Civil da Bahia (PCBA) permitiu que ele permanecesse solto após se apresentar espontaneamente e admitir a responsabilidade pelo assassinato.

O caso gerou grande preocupação e mobilização.

Investigação e Coleta de Evidências

A PCBA, por meio do Núcleo de Homicídios da Delegacia Territorial de Luís Eduardo Magalhães, iniciou uma investigação detalhada. Foram expedidas guias periciais e coletados depoimentos de testemunhas e envolvidos. A investigação busca esclarecer todos os detalhes do ocorrido.

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Reforço da Polícia e Prisão

Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil reforçou o procedimento investigativo. O coordenador regional de Barreiras, delegado Leonardo Mendes Júnior, enfatizou a importância de garantir que o acusado seja afastado do convívio social. A prisão preventiva foi decretada, sendo realizada em Serrinha, com a participação de diversas equipes policiais.

Repercussão Nacional e Denúncia

O caso de Rhianna Alves ganhou destaque nacional. A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) denunciou o suspeito e o delegado responsável ao MPBA, solicitando esclarecimentos à Polícia Civil, à Secretaria de Segurança Pública e ao governo estadual.

A deputada criticou a demora na prisão, considerando-a um exemplo de transfobia institucionalizada.

Próximos Passos

O suspeito será encaminhado a uma unidade policial para realização de exames no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ele aguarda audiência de custódia. A investigação continua em andamento, com o objetivo de garantir justiça para Rhianna Alves.