A Revo, empresa de destaque em mobilidade aérea de alto padrão, formalizou uma parceria estratégica com a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer. O acordo envolve a compra de até 50 eVTOLs, aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, com um investimento de US$ 250 milhões.
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Essa colaboração representa um marco na transformação da indústria de mobilidade.
Executivos Detalham a Parceria
O episódio foi apresentado por Fernanda Almeida, editora de Forbes Mulher e Carreira, e contou com a participação de João Welsh, CEO da Revo, e Johann Bordais, CEO da Eve. Os executivos compartilharam os detalhes da parceria e os próximos passos rumo à nova era da mobilidade aérea urbana.
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Revo e a Solução para o Trânsito de São Paulo
A Revo iniciou suas operações em São Paulo com o objetivo de enfrentar os desafios da mobilidade urbana. “O trânsito intenso e imprevisível da cidade nos motivou a buscar uma solução inovadora”, afirma Welsh. Johann Bordais, da Eve, destaca que a capital paulista é um local ideal para essa tecnologia: “São mais de 200 horas que os cidadãos perdem anualmente no trânsito de São Paulo.
A solução que oferecemos é o eVTOL, um veículo totalmente sustentável e elétrico.”
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Rotas e Serviços da Revo
Atualmente, a Revo opera quatro rotas fixas, com destaque para o trajeto entre Faria Lima e o Aeroporto de Guarulhos, que representa 25% da receita. Os voos têm duração entre 8 e 10 minutos, em comparação com 1h15 a 3 horas de carro, dependendo do horário.
Além da economia de tempo, a Revo oferece a previsibilidade como um diferencial importante.
Inovação e Certificação
A Revo oferece um serviço completo, “porta a porta”, cuidando de toda a jornada do passageiro, que inclui rotas para Alphaville, Quinta da Baroneza e Fazenda Boa Vista, além de voos executivos durante a semana e saídas para o litoral aos fins de semana.
A empresa enfatiza que o acordo representa a primeira vez que assina um contrato para um produto em fase final de desenvolvimento.
Perspectivas Futuras e Impacto
A Revo e a Eve mantêm reuniões semanais para preparar a entrada em operação. As companhias buscam a certificação, prevista para 2027, que será o ponto de partida, e não o destino. Os executivos esperam benefícios ambientais significativos, como redução de ruído e emissão zero de gases, além de menor custo operacional, fatores que devem democratizar o acesso à mobilidade aérea.