Resiliência Climática na Logística: Estudo Aponta Soluções para a COP30

Estudo da COP30 aponta resiliência climática como chave na infraestrutura logística. MoveInfra, Marsh McLenann e Oliver Wyman identificam seis frentes para agilizar processos. Ronei Glanzmann destaca planejamento crucial

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(Imagem de reprodução da internet).

Resiliência Climática na Infraestrutura Logística: Um Estudo Essencial

Um novo estudo, apresentado na COP30 em Belém, destaca a necessidade de incorporar a resiliência climática desde o planejamento de projetos de infraestrutura logística. O levantamento, desenvolvido em parceria entre MoveInfra, Marsh McLenann e Oliver Wyman, aponta seis frentes prioritárias para agilizar processos regulatórios e garantir a eficiência do setor.

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O estudo enfatiza a importância de planejar e priorizar com base em riscos, aperfeiçoar mecanismos contratuais e fomentar a pesquisa e inovação. Um dos pontos centrais é a revisão de contratos, visando evitar a dependência de reequilíbrios econômicos-financeiros que só são discutidos após tragédias.

O CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann, ressalta que o planejamento é crucial para moldar projetos nacionais e estaduais, acelerando a adaptação às mudanças climáticas.

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Aperfeiçoamento Contratual e Resposta a Emergências

Para garantir uma resposta mais rápida em caso de emergências, o estudo propõe a inclusão de Planos de Adaptação e de Continuidade e Resposta a Emergências nos contratos. Esses planos, com formato interoperável, devem ser estabelecidos como anexos contratuais, garantindo que as concessionárias tenham acesso urgente a recursos financeiros para reconstruções emergenciais.

Glanzmann explica que, após a suspensão das operações e o aumento das despesas, a reconstrução precisa ser feita em um patamar superior ao original, considerando a capacidade de suportar as intempéries naturais.

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Coordenação, Investimento e Previsibilidade

O estudo destaca a importância da coordenação, investimento e previsibilidade para efetivar as ações propostas. O planejamento em três etapas – identificar vulnerabilidades, definir e implementar medidas e garantir mecanismos viabilizadores – é fundamental para o sucesso das iniciativas.

O levantamento também cita boas práticas internacionais, como os títulos de catástrofes (cat bonds), utilizados no México, e outros instrumentos financeiros, como fundos emergenciais e seguros paramétricos.

As empresas do setor, como EcoRodovias e Hidrovias do Brasil, já se posicionaram com compromissos socioambientais sólidos, reconhecendo a importância da resiliência climática. O poder público também está implementando medidas de adaptação, como o Programa de Sustentabilidade da ANTT e a atualização de normas, demonstrando uma sintonia com a pauta sustentável e a descarbonização.

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