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Renova Ecopeças desmonta 30 mil carros e transforma sucata em negócio

Renova Ecopeças desmonta 30 mil veículos em 12 anos, apesar de apenas 1,5% são devidamente tratados no Brasil.

Por: redacao

21/10/2025 16:02

7 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Reciclagem Veicular: Uma Solução Sustentável para o Descarte de Automóveis

Quando um carro sofre um acidente e é considerado perda total pelo seguro, qual é o destino desse veículo? No Brasil, a resposta geralmente é desanimadora: apenas 1,5% dos automóveis em circulação são processados corretamente, de acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Lixo Seco e Metal Ferroso. O restante acaba em áreas de reciclagem informais e até mesmo em lixões, desperdiçando materiais que poderiam ser reutilizados. Em países como Estados Unidos e Japão, o cenário é completamente diferente: entre 80% e 95% desses veículos são reciclados.

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Renova Ecopeças: Pioneira na Reciclagem Automotiva Brasileira

É nesse contexto que a Renova Ecopeças opera há 12 anos, sendo pioneira no mercado brasileiro de reciclagem automotiva. A empresa, pertencente ao Grupo Porto, surgiu com uma missão clara: transformar o problema de veículos totalmente destruídos em uma solução sustentável e lucrativa. Atualmente, com mais de 30 mil veículos desmontados, 37 mil toneladas de aço reutilizado e mais de 1 milhão de peças vendidas, a Renova é a maior do gênero na América Latina e tem sido lucrativa há 5 anos.

Daniel Morroni, executivo diretor da Porto Serviço, responsável por veículos e residências da seguradora que abriga a Renova, explica que a separação de peças com potencial para reutilização – que representam até 85% do veículo – permite reciclar até 95% dos componentes de forma sustentável. Ele detalhou o processo, desde o acidente até a revenda.

“Desmontamos o carro e separamos as peças que podem ser vendidas, que representam até 85% do veículo. Os outros 10% de material que não pode ser vendido é transformado em resíduo para a cadeia de reciclagem e convertido em novo material.” O restante, de 5%, é descartado de forma sustentável, pois não tem destino ou uso econômico adequado.

Benefícios da Reciclagem Veicular

A janela de oportunidade não é apenas ambiental, mas também econômica. As peças recuperadas e tratadas têm descontos de até 60% em comparação com peças novas, que geralmente são caras para clientes e oficinas de reparo. Morroni explica que a definição de preço é uma linha frágil: se você ultrapassar, a peça fica parada em estoque porque o preço é muito similar a peças genéricas. O valor, segundo o diretor, é o principal fator para convencer o consumidor a comprar um produto usado. Ao mesmo tempo, se o preço for muito baixo, o negócio não é mais rentável. A solução para isso é tecnologia: a empresa possui um sistema robusto que analisa cruzadamente os preços de peças novas, genéricas e usadas no mercado para alcançar o valor ideal. “O preço é a diferença entre o sucesso e o fracasso”, ele afirma.

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O lado ambiental também é essencial – e muito importante – na tomada de decisões da Renova. Tons de material valioso, como aço, alumínio, plástico, borracha e vidro, são desperdiçados em carros que não são reciclados após a perda total. A empresa atua precisamente para atacar todos esses fronts simultaneamente, conforme afirma a gestora de Sustentabilidade, Inclusão, Diversidade e Equidade da Porto, Viviane Pereira.

A ideia é conectar todas as possibilidades da economia circular e da gestão da mudança climática, temas interligados na estratégia da seguradora. “Quando fizemos a Renova, sabíamos a importância de dar nova vida ao resíduo. Isso impacta não apenas a Porto, mas também a pegada de carbono de toda a cadeia de produção do veículo”, informa.

Pereira aponta que itens como para-choques, cintos de segurança e airbags não podem ser comercializados, de acordo com a Lei de Desmontagem, regulamento do Departamento de Trânsito Estadual (Detran) que estabelece os padrões de desmontagem, implementado próximo ao nascimento da Renova. Outras peças em boas condições são tratadas e revendidas. “Quem segue as regras, recebe uma certificação sobre os materiais. Cada peça vem com um selo de rastreamento por QR code, que mostra de onde o material veio e de qual carro”, diz a gestora.

A principal meta da Renova é dobrar a reciclagem de carros até 2030, o que impacta toda a pegada de carbono da Porto. Viviane menciona que, ao estender a vida útil dessas peças, a empresa mede as emissões evitadas pelo novo material, que nunca foi produzido. Simultaneamente, a metodologia de cálculo utiliza o tempo que o produto ganhou com a reciclagem como referência. “Se um motor tem uma vida útil de 30 anos e o carro destruído teve 10 anos de uso, essa peça ainda pode ser usada por mais 20 anos. Isso melhora a pegada de carbono do cliente que reutiliza, mas na sustentabilidade da Porto, ainda há os outros 20 anos de uso do motor para contabilizar”, afirma.

Do Acidente à Revenda: Como Funciona o Processo

O processo começa quando um veículo segurado sofre uma perda total – seja por causa de um acidente grave ou porque o custo do reparo excede uma porcentagem específica do preço do bem –. A partir desse ponto, o veículo é responsabilidade da seguradora. “Mesmo carros com perda total têm peças intactas. Se fosse uma colisão frontal, poderíamos desmontar a traseira, as portas e as peças”, explica Morroni.

A primeira etapa é a seleção. A Porto Serviços analisa veículos destruídos, seleciona aqueles com maior demanda de mercado e os compra para a Renova. Depois, vem o teste. “Desde que o carro chegue, começamos a testar o motor e as trocas de marchas. Colocamos em um esteira que simula uma viagem e marcamos quais peças estão em boas condições, quais estão quebradas e quais não fazem sentido para comercializar”, detalha.

A descontaminação das peças é o próximo passo, durante o qual a empresa remove gases, fluidos, óleos e líquidos, efetivamente “secando” o carro. Esses materiais também podem ser comercializados, como combustível restante, óleo usado e gás de ar condicionado. O quarto passo é a desmontagem adequada. “Desmontamos o carro componente por componente. As portas, por exemplo, estão inteiras, equipadas com fechaduras e mecanismos de janelas, o que ajuda na eficiência. Desta forma, quando um cliente compra a porta, ela já tem todos os recursos.”

Itens danificados ou que não têm potencial de revenda passam por um processo de reciclagem com empresas parceiras. “Usamos máquinas gigantes que esfarelam peças que não podem ser reutilizadas e separam plástico, vidro e aço para serem reinseridos no início da cadeia de produção”, detalha Viviane. Esses materiais são eventualmente vendidos por peso para recicladores e indústrias.

Depois, vem a lavagem das peças que podem ser vendidas, seguida de fotografagem e registro para venda online. Finalmente, há estoque, vendas, embalagem e envio. A operação abrange veículos de cruzeiros a motos, vans e caminhões médios.

Expansão da Renova

As operações atuais estão em seu limite, de acordo com o executivo diretor, o que exigiu novos investimentos focados na expansão operacional. “Planejamos expansão com o objetivo de triplicar o número de veículos reciclados até 2030”, diz Viviane. Um dos principais motivos foi o crescimento das vendas, com a evolução do site e vendas feitas por WhatsApp, que começou no ano passado, explica Morroni. “Nós crescemos na desmontagem e envio por todo o Brasil, da mesma base em São Paulo. Isso nos forçou a encontrar mais espaço.”

A ampliação é significativa, dobrando o tamanho da operação. Com a nova área, a empresa conseguiu processar quase 8 mil carros por ano. “Estamos prontos para um crescimento sustentável e nos preparamos para os próximos quatro anos”, projeta o diretor. Novas instalações, atualmente em reforma, devem acomodar mais clientes por quase dobrar o estoque de 25 mil para 45 mil peças, criando mais oportunidades para os clientes encontrarem as peças de que precisam de uma variedade maior de carros.

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