Renato Dias de Brito Gomes e Diogo Abry Guillen não estarão na próxima reunião do Copom em janeiro de 2026. Mandatos expiram e nomeação ainda não foi feita.
Os diretores do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) e Diogo Abry Guillen (Política Econômica), não participarão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para 27 e 28 de janeiro de 2026.
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Os mandatos de Gomes e Guillen encerram-se em 31 de dezembro de 2025, e a nomeação de substitutos ainda não havia sido formalizada pelo governo.
A reunião do Copom contará com 7 votos, incluindo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e os demais diretores. O processo de nomeação dos novos diretores será conduzido pelo governo Lula, que deverá indicar dois nomes, os quais passarão por sabatina e votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário do Senado.
O envio dos nomes ao Congresso está previsto para 2026, conforme informado pelo ministro da Fazenda. Os diretores que deixarão o cargo perderão a primeira reunião do Copom de 2026, que ocorrerá em janeiro.
O governo Lula já possui maioria nas cadeiras do Copom. Os diretores indicados pelo presidente optaram por manter a taxa Selic em 15% ao ano em 8 reuniões do Copom em 2025, todas com decisões unânimes. A taxa Selic aumentou de 12,25% para 15% ao ano no acumulado de 2025.
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O governo anterior, liderado pelo ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, também foi criticado por decisões relacionadas à taxa Selic.
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