Histórias de Fracasso e Inovação no Mundo Corporativo
Nos bastidores de algumas das empresas mais valiosas do mundo, existem histórias pouco contadas de projetos que deram errado, startups que não decolaram e até mesmo, ideias que não encontraram o caminho certo. Em um ambiente onde o sucesso é frequentemente medido pelo valor de mercado ou pelo retorno ao acionista, histórias de fracasso costumam ser vistas como tabu.
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Mas, no universo das finanças corporativas, entender a trajetória completa de grandes fundadores, com seus erros e recomeços, é essencial para compreender o verdadeiro custo (e valor) da inovação.
Reid Hoffman: Um Fracasso Antecipado e um IPO Bilionário
De Reid Hoffman (LinkedIn) a Steve Jobs (Apple), passando por Bill Gates, Travis Kalanick e outros, muitos dos nomes do empreendedorismo mundial falharam antes de vencer. Reid Hoffman: um fracasso antecipado e um IPO bilionário depois. Antes de criar o LinkedIn, plataforma adquirida pela Microsoft por US$ 26,2 bilhões, em 2016, Reid Hoffman apostou em uma rede social chamada SocialNet, em 1997.
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A proposta era ambiciosa: combinar amizade, relacionamento e networking, mas o mercado não estava pronto. Além disso, a base de usuários era pequena e a tecnologia, limitada, levando o projeto ao fim em 2000, e Hoffman devolveru todo o dinheiro investido pelos acionistas.
Steve Jobs: Demitido da Própria Empresa
Três anos depois, ele co-fundaria o LinkedIn, com uma proposta mais ajustada ao comportamento digital da época. A experiência anterior, segundo ele, foi fundamental para construir um produto com viabilidade de mercado e escalabilidade real. Steve Jobs: demitido da própria empresa, voltou para transformá-la em trilhões.
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Em 1985, ele foi afastado da própria empresa após uma disputa de liderança. Fundou a NeXT, que fracassou comercialmente, mas foi justamente essa empresa que a Apple adquiriu em 1997, trazendo Jobs de volta como CEO. Essa segunda fase foi decisiva: com uma nova perspectiva e mais maturidade, Jobs conduziu a Apple à criação de produtos como o iMac, iPod, iPhone e iPad, posicionando a companhia como uma das maiores do mundo, com valor de mercado superior a US$ 3,6 trilhões. “Ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido”, disse Jobs em um discurso na Universidade de Stanford, em 2005.
Bill Gates e Paul Allen: A Experiência “Quase Inútil”
Gates e Allen: a experiência “quase inútil” que pavimentou o caminho para a Microsoft. Antes da fundação da Microsoft, Bill Gates e Paul Allen criaram o Traf-O-Data, um sistema para processar dados de tráfego em cidades. O projeto funcionava, mas foi rapidamente substituído por um serviço gratuito oferecido pelo governo, o que tornou o modelo de negócios insustentável.
Apesar disso, os dois fundadores afirmaram que a experiência técnica e operacional adquirida na startup foi decisiva para que pudessem construir a Microsoft com um produto mais escalável, sustentável e alinhado ao mercado de tecnologia emergente nos anos 1980.
Travis Kalanick: Três Tentativas, Um Unicórnio e Muitos Aprendizados
Travis Kalanick: três tentativas, um unicórnio e muitos aprendizados. Antes da Uber, Kalanick enfrentou dois fracassos importantes. O primeiro, com a Scour, uma plataforma de compartilhamento de arquivos, terminou com um processo bilionário por violação de direitos autorais e pedido de falência.
O segundo, com a Red Swoosh, teve dificuldades, mas foi vendido à Akamai por um valor modesto. A experiência acumulada levou Kalanick à fundação da Uber, em 2009 — hoje avaliada em dezenas de bilhões de dólares. Mesmo após deixar o cargo de CEO em 2017, Kalanick reapareceu como CEO da CloudKitchens, startup de infraestrutura para delivery de alimentos.
A Fórmula Invisível do Sucesso
A fórmula invisível do sucesso: risco, erro e resiliência. Ao analisar o histórico de grandes fundadores, percebe-se que a trajetória de sucesso raramente é linear. Antes dos valores de mercado bilionários, há planilhas de prejuízo, apresentações da empresa recusadas, protótipos mal recebidos e escolhas que precisaram ser revistas.
Para líderes financeiros e investidores, a mensagem é que: nem todo fracasso representa desperdício de capital, — alguns são, na verdade, investimentos em aprendizado que retornam em forma de inovação, performance e vantagem competitiva. Esse treinamento ensina como gerenciar o orçamento de empresas.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
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