Real em forte queda: Real fecha em R$ 5,35 e Real é pior da América Latina

Real foi a moeda de pior desempenho da América Latina e a segunda mais desvalorizada entre emergentes, atrás apenas do florim húngaro.

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(Imagem de reprodução da internet).

Dólar Avança e Ibovespa Queda

O dólar à vista avançou 0,74%, atingindo R$ 5,3501, registrando o maior fechamento em mais de dez dias. Essa alta acompanhou o fortalecimento da moeda americana no exterior, impulsionado pelo Índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, subindo mais de 0,50%, para 98,63 pontos.

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Impacto Físico

A pressão cambial refletiu temores fiscais internos, somados ao aumento da aversão ao risco global, devido ao impasse orçamentário que mantém o governo dos EUA parcialmente paralisado. Essa situação gerou incertezas e influenciou o mercado financeiro.

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão da terça-feira (7) em queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, atingindo o menor nível de fechamento desde 4 de setembro. A maior baixa percentual desde 19 de agosto, quando o índice caiu 2,10%, evidenciou a sensibilidade do mercado às notícias e eventos globais.

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Ativos em Queda

O pregão foi amplamente negativo para as blue chips, especialmente os papéis do setor financeiro e das siderúrgicas. CSN ON caiu 3,78%, Usiminas PNA, 3,49%, e Vale ON, 1,41%. Entre os bancos, as perdas variaram de 0,93% (Banco do Brasil) a 2,06% (Santander).

Ativos em Alta

A Petrobras destoou, encerrando com leve alta de 0,12% na ON e 0,36% na PN, acompanhando a estabilidade do petróleo. Apenas oito dos 82 papéis que compõem o índice terminaram no campo positivo: Minerva (+1,21%), PetroReconcavo (+0,89%) e BB Seguridade (+0,79%).

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Mudanças na MP

No cenário doméstico, investidores reagiram às mudanças na Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do IOF, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O texto final retirou a taxa de apostas esportivas (bets) e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), reduzindo a previsão de arrecadação para R$ 17 bilhões em 2026, R$ 3 bilhões a menos que o cálculo anterior.

Fatores Externos

A crise política na França, após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, e a incerteza fiscal no Japão, com a nova liderança do Partido Liberal Democrata, também contribuíram para a fuga de ativos de risco. Esses eventos externos impactaram a confiança dos investidores e influenciaram o desempenho do mercado.

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