Reabertura do Governo dos EUA: Acordo na Câmara dos Representantes! Negociações chegam ao fim após ‘shutdown’. Mike Johnson e John Thune lideram.
Após mais de 40 dias de paralisação governamental, conhecida como ‘shutdown’, as negociações para reabrir o governo dos Estados Unidos chegaram a um ponto decisivo na Câmara dos Representantes. A Câmara, com uma maioria republicana, conseguiu se afastar das exigências mais rigorosas dos democratas, facilitando o processo de conclusão.
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O Senado já havia dado o aval para encerrar o ‘shutdown’ na segunda-feira, com o apoio de oito democratas e a oposição de apenas um republicano. As tentativas de reintroduzir o debate sobre subsídios para a cobertura de saúde foram frustradas, com a Câmara dos Representantes apenas prometendo um debate futuro sobre o tema.
A Câmara dos Representantes aprovou por oito votos a favor e quatro contra uma lei para reabrir o governo, o que indica uma aprovação final provável no plenário. O presidente dos EUA comemorou a situação, afirmando que a Câmara está preparada para prolongar os gastos públicos até janeiro.
Líderes republicanos, como o presidente da Câmara Mike Johnson e o líder da maioria no Senado John Thune, demonstraram firmeza durante as semanas de pressão, que incluíram cancelamentos de voos devido à falta de controladores aéreos sem salário.
O debate sobre os subsídios para a cobertura de saúde, conhecidos como ‘Obamacare’, continua sendo um ponto central da discussão. Os republicanos argumentam que esses subsídios devem ser direcionados apenas às classes mais vulneráveis, enquanto os democratas defendem a extensão dos auxílios para milhões de americanos.
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A situação gerou nervosismo entre os democratas, especialmente após recentes vitórias eleitorais. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, votou contra a reabertura, e o chefe da bancada dos representantes, Hakeem Jeffries, também se posicionou contra na quarta-feira.
A disputa se concentra na reforma de saúde ‘Obamacare’, que foi implementada durante a presidência de Barack Obama. A Suprema Corte determinou que a cobertura não podia ser obrigatória, e os subsídios para a cobertura continuam sendo um ponto de divergência entre os partidos.
Pesquisas de opinião atribuem a responsabilidade pelo ‘shutdown’ à Trump e aos republicanos, devido ao controle da Casa Branca e do Congresso. A unidade republicana permaneceu forte, enquanto a pressão pública aumentava.
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