Raoni Médici alerta Lula sobre exploração de petróleo e desmatamento na Amazônia

Raoni Médici critica exploração de petróleo e defende respeito de Lula à Amazônia. Líder indígena alerta sobre desmatamento e pressão ao governo.

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(Imagem de reprodução da internet).

O líder indígena Raoni Médici, figura reconhecida internacionalmente por sua defesa do meio ambiente, manifestou nesta quarta-feira (12) sua forte oposição à exploração de petróleo próxima à costa da Amazônia. Em declarações feitas durante um evento, Raoni alertou que tomará medidas diretas para pressionar o presidente Lula. “Eu vou marcar um encontro com ele, e se precisar, vou puxar a orelha dele pra ele me ouvir”, afirmou o cacique nonagenário, presente em uma cúpula sobre o clima.

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Apoio com Condições

Apesar de expressar apoio ao presidente Lula, Raoni enfatizou a necessidade de respeito e consideração por parte do governo. “Eu apoio o presidente Lula, mas ele tem que me ouvir (…) Ele tem que nos respeitar”, insistiu durante a coletiva de imprensa, realizada a bordo de um barco junto a outros líderes indígenas.

Preocupações com Projetos de Infraestrutura

Raoni manifestou preocupação com iniciativas governamentais, incluindo a exploração de petróleo na Foz do Amazonas e a construção da Ferrogrão, uma ferrovia que atravessará o Brasil para transportar grãos. “Estou acompanhando que o governo quer perfurar petróleo na Foz do Amazonas.

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Estou acompanhando que o governo está trabalhando para fazer uma ferrovia para escoamento de produtos perto das nossas terras”, declarou. “Estou acompanhando que cada vez mais tem desmatamento”, continuou Raoni.

Desmatamento e Tendências

O líder indígena ressaltou a contínua diminuição do desmatamento na Amazônia desde que Lula retomou o poder, após um período de aumento durante o governo anterior. “E se continuarem fazendo essas coisas ruins, nós vamos ter problemas”, advertiu.

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Contexto Histórico

Em outubro, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) autorizou a exploração de petróleo em uma área localizada a 500 km da foz do rio Amazonas. A iniciativa, apoiada por Lula, visa financiar a transição energética, conforme argumentação do governo.

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