Rafael Tudares, genro do ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González Urrutia, foi condenado a 30 anos de prisão na Venezuela, conforme divulgado pela família em 3 de abril. A família denuncia o processo criminal, alegando falta de informação sobre as acusações específicas e a violação dos direitos de Tudares desde sua prisão em janeiro.
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Mariana González de Tudares, esposa de Rafael e filha de Edmundo, informou que a sentença foi confirmada em audiência na sexta-feira, 28 de janeiro, e comunicada a Rafael na segunda-feira, 1º de fevereiro. Ela ressaltou a falta de acesso do advogado e da família ao processo desde a prisão, devido à alegação de confidencialidade da “natureza do caso”.
Edmundo González Urrutia criticou a condenação, classificando-a como “fora dos limites da legalidade democrática” e incompatível com a Constituição. Ele a considera uma retaliação política, visando prejudicar o ex-candidato e distorcer a vontade popular expressa em 2014.
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As autoridades venezuelanas alegam que Rafael Tudares foi condenado por conspiração e outros crimes. No entanto, a família e o ex-candidato continuam a negar as acusações, defendendo a inocência de Rafael.
Edmundo González Urrutia, que liderou o bloco majoritário da oposição, deixou a Venezuela em setembro do ano passado e se estabeleceu na Espanha, alegando temer por sua segurança. Ele afirma ser o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais de 2014.
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