Uma amiga do advogado André Luis Vedovato Amato informou à polícia que o rapaz faleceu após proteger uma jovem de um assédio. O incidente ocorreu na quarta-feira (10), em um prédio na Rua Major Diogo, na Bela Vista, centro de São Paulo. De acordo com o relato, a jovem estava na residência da vítima durante a madrugada, por volta das 2h. Por volta das 2h, André chegou acompanhado de um colega, Cleverson. Eles foram juntos ao apartamento do advogado e consumiram álcool e cocaína.
De manhã, Cleverson tornou-se agressivo e importunava a jovem. Ela solicitou que ele cessasse. André, que se banhava, observou a situação, pegou um cabo de vassoura para protegê-la. Ele e Cleverson iniciaram uma discussão e ela se refugiou em um dos cômodos. O confronto seguiu para o corredor em frente ao apartamento e ela implorou por socorro pela janela.
Quando a polícia chegou, André já estava morto.
O indivíduo afirmou que manteve um breve caso amoroso com o advogado. Estiveram juntos por quatro meses e, em seguida, tornaram-se amigos. Cleverson, com 29 anos, admitiu a autoria do delito após ser detido.
Indiciado tem prisão preventiva determinada pela Justiça.
O Poder Judiciário de São Paulo determinou, na quinta-feira (11), a prisão preventiva do advogado Cleverson Willians Souza Lima, sob suspeita de ter cometido o assassinato de André Amato. Ele já estava preso em flagrante na quarta-feira (10).
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André Amato, formado pela Universidade de São Paulo (USP), se identificava nas redes sociais como advogado e professor universitário, com título de mestre em Direito pela USP e especialização em Direito Internacional. Continuava atuante no meio acadêmico, desenvolvendo doutorado em Relações Internacionais e atuando como bolsista pesquisador na área de regulação do desenvolvimento da Inteligência Artificial.
O falecimento do advogado e professor de Direito, Rubens Becak, causou grande comoção entre seus colegas. “Lamento imensamente o trágico falecimento do meu ex-orientando”, declarou ele. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins), que solicitou perícias ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico-Legal (IML).
Com informações do Estadão Conteúdo.
Nícolas Robert publicou.
Fonte por: Jovem Pan