Putin e Lula discutem a guerra na Ucrânia, o BRICS e as negociações U.S.–Rússia

O presidente brasileiro solicitou diálogo para alcançar a paz durante a chamada de 40 minutos.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva recebeu uma ligação telefônica no sábado (9) do presidente russo Vladimir Putin, que durou cerca de 40 minutos.

De acordo com uma declaração do Palácio do Planalto (residente da presidência do Brasil), os líderes discutiram os esforços em direção à paz entre a Rússia e a Ucrânia. Putin informou seu homólogo brasileiro sobre as conversas entre o Kremlin e a Casa Branca.

Em comunicado separado, a assessoria de imprensa do Kremlin afirmou que os presidentes discutiram a recente reunião de Putin com Steven Witkoff, o enviado especial dos EUA para a Rússia. “Os chefes de estado confirmaram seu compromisso mútuo de fortalecer ainda mais a parceria estratégica russo-brasileira, bem como a cooperação no âmbito do BRICS”, declarou a nota russa.

Durante a conversa, Lula reiterou que o Brasil tem consistentemente defendido o diálogo como o caminho para resolver o conflito entre Rússia e Ucrânia. “O Presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca por uma solução pacífica, e reafirmou que seu governo está disponível para contribuir de qualquer forma necessária, incluindo no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado sob a iniciativa do Brasil e da China”.

A ligação ocorreu enquanto os Estados Unidos implementavam tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, uma medida que incluía quase 700 exceções. Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas severas sobre a Rússia e seus parceiros, a menos que Moscou apresentasse avanços em direção à paz na Ucrânia.

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A reunião entre Putin e Trump está prevista para a próxima sexta-feira no Alasca, o que pode representar um avanço diplomático apesar das contínuas ameaças de Washington aos países do BRICS. Será o primeiro encontro entre Putin e um presidente dos EUA desde junho de 2021.

Fonte por: Brasil de Fato

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