O presidente russo, Vladimir Putin, compareceu, na sexta-feira (5), à sessão plenária do Fórum Econômico Internacional de Vladivostok e reiterou suas declarações sobre a guerra na Ucrânia. O líder russo afirmou que é “impossível”, no momento, alcançar determinados acordos com Kiev.
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Ele afirmou estar preparado para estabelecer contato direto com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, embora não considere pertinente tal reunião no momento. De acordo com Putin, o local mais adequado para tal encontro seria Moscou.
Putin afirmou que não enxerga grande sentido. Por quê? Porque será praticamente inviável alcançar um acordo com o lado ucraniano sobre questões-chave.
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Ele declarou que há obstáculos legais e técnicos na finalização de acordos referentes a territórios. Putin assegurou que tais acordos devem ser ratificados por plebiscito, porém, para isso, é imprescindível o revogamento do estado de emergência vigente na Ucrânia.
Em caso de declaração de estado de sítio, as eleições presidenciais deveriam ser conduzidas sem demora, completou.
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Sem tropas estrangeiras.
A posição já havia sido expressa na quarta-feira anterior (3), em coletiva de imprensa em Pequim, após a visita de quatro dias à China. Contudo, o presidente russo destacou a complexidade de solucionar divergências importantes e rejeitou a presença de tropas de outros países no país vizinho como solução para encerrar o conflito.
Se tropas estrangeiras surgirem na Ucrânia, notadamente em meio a operações militares, consideramos que serão alvos legítimos para sua eliminação. Adicionalmente, caso seja alcançada uma paz duradoura na Ucrânia, “não haverá razão para a presença de tropas estrangeiras” ali, declarou o presidente russo.
Por se esses acordos forem alcançados, que ninguém duvide que a Rússia os implemente integralmente. E respeitaremos as garantias de segurança que, naturalmente, devem ser desenvolvidas, tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia. E repito mais uma vez: é claro que a Rússia implementará os acordos, afirmou Putin.
O presidente russo também declarou sua intenção de manter os contatos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém afirmou que ainda não houve novas discussões. Ele ressaltou que ninguém abordou temas relacionados a acordos com a Ucrânia envolvendo a Rússia “em um nível sério”.
Trump afirmou: “Perdemos a Rússia e o Irã para a China”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou, nesta sexta-feira (5), uma foto na rede social Truth Social mostrando o presidente russo, Vladimir Putin; o presidente chinês, Xi Jinping; e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, caminhando juntos, durante recente cúpula da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX). Na legenda, Trump afirmou que os EUA “perderam” Rússia e “Índia” para Pequim.
Parece que perdemos a Índia e a Rússia para a China, de forma profunda e obscura. Que tenham um futuro longo e próspero juntos, escreveu o presidente estadunidense.
Os chefes de estado dos três países se reuniram na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, em Tianjin. O encontro teve duração de dois dias, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.
Fonte por: Brasil de Fato