PT entra com Mandado de Segurança contra decisão da Câmara sobre Carla Zambelli

PT entra com Mandado de Segurança contra decisão da Câmara sobre Carla Zambelli. STF pode ser acionado para obrigar cumprimento de decisão judicial

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(Imagem de reprodução da internet).

PT Entra com Mandado de Segurança contra Decisão da Câmara sobre Zambelli

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), anunciou na madrugada desta quinta-feira (11) a intenção de entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta à decisão do plenário da Câmara que rejeitou a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

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A votação final foi marcada por 227 votos favoráveis à cassação e 170 votos contrários, insuficientes para atingir o quórum de 257 necessários para o desம்பargo.

Segundo Lindbergh Farias, a Câmara não deveria ter possibilitado a discussão sobre a situação de Zambelli, limitando-se a determinar a cassação. “A decisão do Supremo é muito clara. Na decisão do ministro Alexandre de Moraes na condenação da deputada Carla Zambelli, ele cita o artigo 55 da Constituição, que a Mesa da Câmara tem que fazer o afastamento [da Zambelli].

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Estamos falando isso há seis meses. Não era para ter ido à CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) [nem a plenário]. O presidente Hugo Motta acabou criando um problema para si próprio”, declarou.

O líder do PT justificou a ação com o argumento de que o STF deve determinar que o presidente da Câmara, Hugo Motta, cumpre o que a Constituição determina. “Então estou entrando com mandado de segurança para que o Supremo decida que o presidente da Câmara tem que obedecer a decisão judicial”, acrescentou.

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O PT enfatiza que a situação é considerada “inconcebível”, com a possibilidade de uma bancada de “foragidos” na Câmara.

Carla Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A deputada está presa na Itália desde julho, data da condenação, quando viajou para o país após a decisão judicial.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), comentou a situação, afirmando estar “acostumado” com “judicializações por parte da esquerda” quando esta “perde no voto”.”

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