PT critica mudanças no PL Antifacção e alerta para risco ao crime organizado

PT critica mudanças no PL Antifacção, alertando para enfraquecimento da Polícia Federal. Críticas do presidente do PT às alterações propostas pelo PP.

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(Imagem de reprodução da internet).

Críticas do PT a Propostas no PL Antifacção

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou suas críticas na terça-feira, 11 de novembro de 2025, às alterações propostas pelo deputado federal do Partido Progressista (PP-SP) no relatório do Projeto de Lei Antifacção. Segundo o petista, essas modificações no projeto de lei “continuam enfraquecendo a Polícia Federal“.

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O ex-prefeito de Araraquara (SP) expressou preocupação com o impacto das mudanças, afirmando que “com esse relatório do PP, só crime organizado e corruptos ganham”.

Impacto nas Investigações Policiais

O petista argumentou que as alterações no relatório do PL Antifacção “atacam a autonomia da Polícia Federal, limitam a instituição que mais tem condições de enfrentar o crime organizado e combater a corrupção“. Ele destacou que a necessidade de comunicar investigações aos governos estaduais pode “propiciar o vazamento de operações, o que só favorece bandidos”.

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A declaração foi publicada no perfil do petista na plataforma X (ex-Twitter).

Mudanças no Projeto de Lei

O novo texto do PL, apresentado pelo deputado federal do PP na segunda-feira, 10 de novembro, determina que a Polícia Federal (PF) atue em conjunto com as polícias locais, e não apenas com os governadores dos Estados onde a operação é realizada – como havia sido proposto na versão anterior.

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O deputado justificou a mudança, afirmando que o objetivo é “manter as competências estaduais, mas estimular a integração entre todos os órgãos de segurança pública”.

Reação da Ministra das Relações Institucionais

A Ministra das Relações Institucionais já havia comentado o relatório do PP. Em entrevista à GloboNews, ela afirmou que, “se fosse lei já, a Polícia Federal teria que ter pedido autorização para o governador de São Paulo ou o governador de São Paulo mandar fazer a operação.

Mais grave ainda, ela tem um braço no Rio de Janeiro […] Então, imagina, você acha que o governador Cláudio de Castro daria autorização ou pediria à Polícia Federal para fazer a investigação?”.

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