Transição Energética: Sustentabilidade, Mobilidade e Descarbonização em Debate

A descarbonização da cadeia produtiva emerge como um pilar central na transição energética, conforme discutido no Projeto Eloos. Executivos destacaram a necessidade de abordar os temas de energia, sustentabilidade e mobilidade de forma integrada. “O desafio é grande, mas a descarbonização deve ser abrangente”, afirmou João Irineu, vice-presidente de Assuntos Regulatórios para América do Sul da Stellantis.

Um estudo citado por Irineu revelou que o mundo atualmente produz 50 gigatoneladas de CO2 anualmente. O executivo alertou que, sem intervenção, as emissões podem dobrar ou triplicar até o ano de 2000. A vulnerabilidade inicial será sentida por regiões com menor emissão de carbono.

Thiago Toscano, CEO da Itaminas, enfatizou a importância de ações locais, ressaltando que a descarbonização deve começar na mineração. Ele mencionou que a empresa está desenvolvendo estratégias com foco em sustentabilidade, reconhecendo que a adoção de práticas sustentáveis impacta o valor do produto para o consumidor final.

O mercado livre de energia, com 25 anos de operação, gerou uma economia de R$ 600 bilhões. Walter Froes, diretor da CMU, explicou que a abertura do mercado livre para consumidores de baixa tensão visa aumentar a competição entre os distribuidores, incentivando a melhoria da eficiência do serviço.

A geração distribuída é vista pela Cemig, liderada por Iuri Mendonça, como uma forma de democratizar o acesso à energia e oferecer opções de custo e eficiência aos consumidores. O Projeto Eloos, promovido pela Rádio Itatiaia em parceria com a CNN Brasil, reuniu especialistas e empresários em Belo Horizonte para discutir os desafios e tendências do setor energético.

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