Projeto de Lei Antifacção Discutido na Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei Antifacção avançou na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (18), com foco em debates sobre sua eficácia no combate ao crime organizado. O texto, proposto pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), propõe novas medidas para enfrentar as facções criminosas no Brasil.

Na CNN Arena, os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Sanderson (PL-RS) analisaram a capacidade do PL Antifacção de solucionar o problema da segurança pública. A deputada Tabata Amaral ressaltou a necessidade de um combate mais amplo ao crime organizado, criticando a falta de rigor contra crimes cometidos por indivíduos em posições de poder.

“É fundamental tratar com a mesma seriedade aqueles que estão nas ruas, mas também aqueles que lucram com o crime organizado, operando em escritórios”, declarou Tabata Amaral.

Sanderson (PL-RS) defendeu investimentos significativos na área de segurança pública, argumentando que o sistema atual de fundos é insuficiente para combater organizações criminosas que utilizam métodos cada vez mais sofisticados.

Durante a discussão, surgiram questionamentos sobre a distribuição dos recursos do fundo de segurança. Sanderson afirmou que a segurança pública necessita de um orçamento próprio, similar ao destinado à educação.

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A proposta prevê que as apreensões realizadas pelas polícias estaduais permanecerão com os estados, enquanto as realizadas pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal ficarão com a União.

Tabata Amaral considerou o debate sobre a distribuição dos recursos como um aspecto político de menor importância. Ela enfatizou a necessidade de incluir crimes de “colarinho branco” no texto da lei.

A proposta de equiparação entre facções e terrorismo também gerou debates. Sanderson defendeu a possibilidade de retornar a essa proposta durante a votação, enquanto Tabata Amaral argumentou que essa equiparação representaria uma afronta à soberania nacional.

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