Professores de Duque de Caxias (RJ) demonstram insatisfação devido a dez anos sem aumento salarial

Há mobilização agendada para esta quinta-feira (4) na Câmara de Vereadores.

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(Imagem de reprodução da internet).

Profissionais da educação de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, organizaram um protesto contra a ausência de reajuste salarial. Há dez anos não ocorre recomposição salarial para os servidores públicos municipais. O evento será realizado nesta quinta-feira (4), às 14h, em frente à Câmara Municipal.

A Federação Única dos Professores do Brasil (Feper) informou que, em 2024, apenas os parlamentares receberam aumento de 18% nos salários. A diretora do Sepe Caxias, Renata Roseo, reiterou a necessidade de mobilização, conforme noticiado ao Brasil de Fato.

Não houve nenhuma recomposição das perdas inflacionárias. É muito importante pressionar os vereadores, que receberam 18% de recomposição salarial em 2025. O prefeito só concedeu reajuste aos vereadores e o restante dos trabalhadores continua sem nada, afirmou a professora.

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O prefeito de Caxias Netinho Reis (MDB) conquistou sua primeira eleição com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e devido ao parentesco com o ex-prefeito Washington Reis (MDB). A administração atual continuou o governo de Wilson Reis (MDB), tio de Washington.

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Os servidores públicos da cidade, não só os da educação, estão há dez anos sem nenhuma recomposição salarial. “Sabemos das precariedades com que trabalhamos nas escolas, nos hospitais e oferecemos um serviço de excelência para a população porque não deixamos de fazer o nosso trabalho”, completa Roseo.

Educação precária

A continuidade da categoria se concentra na efetivação de concursos públicos. Em 2023, o Brasil de Fato noticiou que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ajuizou ação civil pública para obrigar a prefeitura a realizar concurso público, com deficiência de 420 professores.

A Secretaria de Educação de Caxias não respondeu ao pedido de esclarecimento da reportagem até o fechamento da matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

Fonte por: Brasil de Fato

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