Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrarão em greve por 48 horas nos dias 10 e 11 de setembro.
Adesão à Greve
A adesão mobiliza a ação nacional foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR), realizada no último dia 1º, em Curitiba.
Contexto da Greve
A paralisação faz parte de uma convocação do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Fonasefe), em protesto contra a Reforma Administrativa.
Programação da Greve
A interrupção contará com uma programação de ações coordenadas pelos professores. No dia 10 de setembro, ocorrerá uma manifestação pública na Praça Santos Andrade, com distribuição de folhetos e exibição, em painel, do processo do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, durante a manhã.
Ações de Mobilização
Na assembleia, os docentes também aprovaram a formação de uma comissão de mobilização, que irá visitar departamentos e coordenarias nos diferentes campi da universidade. O objetivo é dialogar com a comunidade acadêmica e aumentar o engajamento nas iniciativas. A proposta visa fortalecer uma resistência conjunta às políticas que estão sendo discutidas na Câmara dos Deputados.
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Outras Ações
Foi aprovado o envio de uma manifestação ao Conselho Universitário (CONSEL) da UFPR, solicitando uma posição oficial contra a Reforma Administrativa. A assembleia também aprovou um indicativo de greve, a ser discutido por outras seções sindicais do ANDES-SN, visando intensificar a mobilização em nível nacional.
Estratégias de Ação
A categoria decidiu intensificar as ações de comunicação, tanto em mídias tradicionais quanto digitais, informando a população sobre os impactos da proposta. Os docentes confirmaram o apoio ao Fórum Estadual em Defesa dos Serviços Públicos, que tem realizado articulações com vereadores, deputados estaduais e federais, além de senadores, para impedir o avanço da Reforma.
Reuniões Estratégicas
O fórum se reúne semanalmente para estabelecer estratégias de ação conjunta entre sindicatos e lideranças do setor público.
Fonte por: Brasil de Fato