Procurador-Gonet Defende Sigilo em Caso de Reindicação ao MPF

Procurador-Gonet defende atuação discreta em caso de reindicação. Procurador-Geral, Carlos Roberto Gonçalves (Gonet), busca sigilo e ausência de comentários públicos em processos

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(Imagem de reprodução da internet).

Procurador-Geral Defende Atuação Discreta em Caso de Reindicação

O procurador-geral da República, Carlos Roberto Gonçalves (Gonet), reiterou nesta quarta-feira (12) seu desejo de manter uma atuação discreta caso seja novamente nomeado para o cargo. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Gonet enfatizou a importância do sigilo e da ausência de manifestações públicas fora dos autos dos processos. “Minha atuação sempre se deu dentro dos processos, sem vazamento ou comentário público, respeitando a imagem e a presunção de inocência dos investigados”, declarou, referindo-se à sua postura em relação aos processos em que está envolvido o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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As declarações de Gonet surgem em um contexto de tensões políticas e podem ser interpretadas como uma forma de se diferenciar de seus antecessores, como Augusto Aras e Rodrigo Janot. A defesa do sigilo judicial é uma estratégia que busca evitar controvérsias e críticas à atuação do Ministério Público Federal (MPF).

A resistência ao retorno de Gonet ao cargo parece estar restrita a setores ligados ao bolsonarismo, conforme informações obtidas pela Coluna do Estadão. Senadores do Centrão manifestaram, em entrevistas, que o procurador-geral mantém bom diálogo com o Congresso e é bem-visto, inclusive, em parte do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente.

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Apesar do receio do governo Lula com a sabatina, não há, até o momento, movimentos concretos para impedir a recondução de Gonet ao cargo. Durante a sessão da CCJ, o senador (PL-RJ) afirmou que Gonet está cumprindo ordens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O procurador-geral da República solicitou a condenação de Bolsonaro na trama golpista. O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão.

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