Investigação sobre Banco Master: Procurador-Geral não encontra provas de pressão do ministro Moraes. Gonet arquiva pedido de investigação.
O procurador-geral da República, Gonet, declarou que não há evidências concretas que sustentem as suspeitas de pressão do ministro sobre o presidente do Banco Central em relação à fiscalização do Banco Master. Em sua análise inicial, enfatizou a completa falta de base probatória para a acusação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Tanto o indivíduo representado quanto o chefe do Banco Central negaram veementemente qualquer influência do ministro nos interesses da instituição financeira.
Apesar da ampla repercussão midiática do caso, Gonet ressaltou que a imprensa não apresentou elementos concretos ou indícios materiais que corroborassem a tese de intimidação. A investigação se concentra na ausência de provas sólidas para sustentar as alegações.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal ‘O Globo’, o ministro Moraes teria realizado seis ligações para a instituição Galípolo para discutir o tema. No entanto, o procurador-geral não encontrou indícios de ilegalidade nesse contato.
Gonet também considerou improvável a ocorrência de ilicitude em um contrato de R$ 129 milhões firmado entre a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e o Banco Master. Por isso, o procurador arquivou um pedido de investigação, apresentado pelo advogado Ênio Martins Murad, no dia 24 de dezembro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O arquivamento do pedido foi formalizado por Gonet três dias depois. A análise do procurador-geral se baseia no princípio de que a intervenção em negócios jurídicos entre particulares não se enquadra na competência da Suprema Corte, especialmente quando protegidos pela autonomia da atividade liberal da advocacia.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!