Procurador-Geral de Honduras emite mandado de prisão contra Juan Orlando Hernández

Procurador-geral de Honduras, Johel Antonio Zelaya Álvarez, emite ordem internacional de prisão contra Juan Orlando Hernández. Acusado de lavagem de ativos e fraude

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(Imagem de reprodução da internet).

O procurador-geral de Honduras, Johel Antonio Zelaya Álvarez, anunciou na segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, a emissão de uma ordem internacional de prisão contra o ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández. A solicitação foi direcionada às autoridades de segurança do país e à Interpol, motivada por eventos recentes envolvendo o perdão presidencial.

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A ordem original data de 2023 e foi reativada com a libertação de Hernández.

Contexto do Caso Pandora II

A ordem de prisão está ligada ao caso conhecido como Pandora II, relacionado à primeira campanha presidencial de Hernández. Ele é acusado de “lavagem de ativos e fraude”. A situação reflete um período marcado por denúncias de corrupção e atividades criminosas.

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Libertação e Reativação da Ordem

Hernández governou Honduras de 2014 a 2022. Após deixar o cargo, foi detido e posteriormente extraditado para os Estados Unidos para responder a acusações de tráfico de drogas e porte de armas. Foi condenado a 45 anos de prisão, mas recebeu perdão presidencial em 1º de dezembro, sendo libertado na semana anterior, após declarações de Donald Trump, que afirmou ter “analisado os fatos” e concordado com aliados políticos que consideravam a situação uma perseguição política.

Contestações Eleitorais e Acusações

Simultaneamente, Honduras enfrenta contestações sobre o resultado da eleição presidencial. O Partido Nacional, liderado por Hernández, que inicialmente liderava as contagens com 40,57% dos votos, e apoiado por Donald Trump, está envolvido em disputas que questionam a integridade do processo eleitoral.

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O partido tem alegado que o país estaria tentando “mudar o resultado” da votação, e solicitado a “anulação total das eleições”.

Revisão de Atas Eleitorais

A apuração da eleição foi retomada após uma interrupção de dois dias. A Procuradoria Geral informou que pelo menos 2.700 das aproximadamente 19.000 atas eleitorais serão revisadas devido à identificação de inconsistências. A disputa eleitoral ocorre em um contexto de tensões políticas no país.

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