Polícia Civil da Bahia investiga caso de violência doméstica com possível conflito de interesses envolvendo delegada Priscila Amoedo e advogado Nestor Távora.
A delegada da Polícia Civil do Estado da Bahia, Priscila Amoedo Luedy, foi designada para investigar uma suspeita de violência doméstica cinco anos após o alegado fato. O caso se complica com um potencial conflito de interesses, pois o advogado que apresentou a denúncia, Nestor Távora, representa a empresária Fabiana Gordilho, que alega ter sido vítima de agressão por Lucas Abud, seu ex-marido.
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A situação se agrava devido ao fato de que Priscila Amoedo contratou o mesmo advogado, Nestor Távora, para defendê-la em uma disputa anterior relacionada à nomeação ao cargo que atualmente ocupa.
O histórico entre Priscila Amoedo e Nestor Távora remonta a uma ação movida por ela contra o Estado da Bahia, buscando a nomeação como delegada em um concurso realizado em 2013. Após a reprovação no exame discursivo, ela entrou com uma ação judicial, que durou mais de uma década.
A virada na situação ocorreu quando Távora assumiu a defesa de Priscila Amoedo, nove anos após a assinatura da procuração em 7 de abril de 2022. Após uma série de insucessos, o caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde Távora adotou uma nova estratégia, apresentando uma petição desistência no STJ e abrindo uma nova ação na Vara dos Feitos e Relações de Consumo do Município de Caetité, mesmo com o domicílio da delegada em Salvador.
A queixa foi apresentada por Nestor Távora na noite de 14 de junho de 2025, um sábado, quando Priscila Amoedo estava de plantão. A denúncia se baseia na alegação de que a data e o horário da apresentação da denúncia foram escolhidos de forma premeditada, considerando que os fatos alegados datam de mais de cinco anos e que a situação ocorreu durante um plantão.
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A investigação se concentra na possibilidade de que a delegada tenha agido com parcialidade, influenciada pelo seu histórico profissional com o advogado.
A Polícia Civil da Bahia informou que o recebimento da representação e o encaminhamento de pedidos de medidas protetivas são atos vinculados ao dever legal da autoridade policial. A concessão ou não de medidas protetivas é de competência exclusiva do Poder Judiciário.
A investigação se concentra na análise das provas e na avaliação do potencial conflito de interesses.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado da Bahia, com foco na análise das provas e na avaliação do potencial conflito de interesses. A investigação se concentra na análise das provas e na avaliação do potencial conflito de interesses.
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