Prioli critica “incoerência” de Lula e possível indicação masculina ao STF

Advogada critica possível indicação de outro homem ao Supremo, chamando de contradição com discurso de governo sobre diversidade.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em entrevista ao Poder360, em 18 de outubro de 2025, a advogada e apresentadora Gabriela Prioli criticou a possível indicação de um novo ministro homem para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Prioli lidera uma campanha que mobiliza artistas e influenciadores, buscando pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a nomear uma mulher para a posição.

Argumento Central da Campanha

O principal argumento da advogada reside na necessidade de maior representatividade feminina no STF, especialmente em questões que impactam diretamente a vida das mulheres, como violência de gênero e liberdade reprodutiva. Prioli enfatiza que a coerência de Lula com seus discursos sobre diversidade se manifestaria na escolha de uma ministra.

Mobilização e Apoio

A campanha, que ganhou força nas redes sociais, recebeu o apoio de figuras como Anitta, Juliette, Angélica, Grazi Massafera e Camila Pitanga. Uma das ações da campanha é a divulgação de um abaixo-assinado online, que já ultrapassou as 67 mil assinaturas, solicitando a nomeação de uma mulher para a vaga, sem indicar um nome específico.

Contexto Histórico do STF

Gabriela Prioli ressalta que, ao longo de sua história, o STF teve apenas três ministras: Ellen Gracie, Rosa Weber e Cármen Lúcia. A advogada argumenta que a nomeação de uma mulher representa um passo crucial para corrigir o déficit histórico de representação feminina no tribunal. A diversidade de gênero e raça é vista como um argumento de mérito institucional, influenciando a análise de casos, a formação de consenso e a percepção pública da justiça.

Desafios e Resistências

Prioli também destaca a dificuldade que mulheres enfrentam ao ocupar “espaços de intelectualidade”, o que, segundo ela, explica o apoio da campanha por pessoas de fora do mundo jurídico. A advogada acredita que a nomeação de uma ministra ajudaria a normalizar a imagem de mulheres em posições de poder e tomada de decisão, facilitando a ascensão de mais mulheres nesses espaços ao longo do tempo.

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