Primeiro-ministro da Hungria critica o STF e chama condenação de Bolsonaro de “perseguição política”

Em publicação no X (anteriormente Twitter), Orbán acusou a esquerda de utilizar a Justiça para minar o poder de oposição.

16/09/2025 0:07

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Hungarian Prime Minister Viktor Orban gives his first international press conference after his FIDESZ party won the parliamentary election, in the Karmelita monastery housing the prime minister's office in Budapest on April 6, 2022. - A patriot to his supporters but an autocrat to his critics, Hungary's all-powerful premier Viktor Orban looks set to continue his transformative "illiberal" revolution after his Fidesz party won a fourth straight term in office on Sunday, April 3, 2022. (Photo by Attila KISBENEDEK / AFP)
Hungarian Prime Minister Viktor Orban gives his first internatio...

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado na semana passada a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

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Em publicação no X (antigo Twitter), Orbán acusou a esquerda de usar a Justiça para enfraquecer a oposição política. “Em todo o mundo, a esquerda está utilizando os tribunais como instrumento para combater líderes conservadores”, escreveu.

O primeiro-ministro húngaro considera a condenação contra Bolsonaro uma perseguição. “Agora punido com 27 anos de prisão, o caso contra o presidente Jair Bolsonaro não é Justiça, é uma caça às bruxas política. Estamos com ele contra essa perseguição antidemocrática”, afirmou.

A manifestação repercutiu entre aliados do ex-presidente. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos de Jair Bolsonaro, agradeceu publicamente. “Muito obrigado, Primeiro-Ministro Viktor Orbán. A caça às bruxas que está acontecendo no Brasil é simplesmente inacreditável”, disse.

Seguiremos unidos e fortes nesta luta pela liberdade, que não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona. Que Deus nos ilumine, nos dê sabedoria e coragem. Não é a primeira vez que Orbán se posiciona em favor de Bolsonaro. Em julho, quando o ex-presidente ainda aguardava julgamento, o líder húngaro já havia manifestado solidariedade, dizendo que a Justiça brasileira atuava como “ferramenta de medo, não de Justiça” e o incentivando a “continuar lutando”.

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A relação entre Bolsonaro e o governo húngaro iniciou-se durante o tempo em que ele ocupava o Palácio do Planalto. Em fevereiro, mesmo com a proibição judicial de contato com diplomatas e aproximação de embaixadas, o ex-presidente permaneceu dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Sarah Paula

Fonte por: Jovem Pan

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